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Degradação de Substâncias de Relevância Ambiental por ...

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comprimentos da onda <strong>de</strong> luz branca e nossos olhos <strong>de</strong>tectam os comprimentos <strong>de</strong> onda<br />

que não são absorvidos. A cor observada é chamada <strong>de</strong> complementar da cor<br />

absorvida. 56<br />

A região do ultra-violeta próximo esten<strong>de</strong>-se <strong>de</strong> 200 a 380 nm. 57 Muitos<br />

compostos absorvem luz nesta região do espectro eletromagnético.<br />

Cada região espectral está associada a um <strong>de</strong>terminado tipo <strong>de</strong> transição quântica<br />

sendo que, a região UV–visível relaciona-se às transições <strong>de</strong> elétrons <strong>de</strong> valência. As<br />

cores <strong>de</strong> muitos complexos metálicos, com ligantes orgânicos, são provocadas <strong>por</strong><br />

transições eletrônicas d → d no íon metálico e <strong>por</strong> transições n → π* e π → π* no<br />

ligante.<br />

O equipamento utilizado para medir a absorbância da luz é o espectrofotômetro.<br />

As partes principais <strong>de</strong>ste equipamento são uma fonte <strong>de</strong> energia radiante, um<br />

monocromador, isto é, um dispositivo capaz <strong>de</strong> isolar um feixe <strong>de</strong> luz monocromática,<br />

células <strong>de</strong> vidro ou <strong>de</strong> quartzo e um dispositivo para receber ou medir o feixe <strong>de</strong> energia<br />

radiante que passa pelo solvente ou pela solução. 56 A fonte <strong>de</strong> luz mais apropriada para<br />

a região do ultra-violeta (200-380 nm) é a lâmpada <strong>de</strong> <strong>de</strong>scarga <strong>de</strong> hidrogênio ou <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>utério. Na região visível, usa-se uma lâmpada <strong>de</strong> filamento <strong>de</strong> tungstênio (380-780<br />

nm). 41<br />

A fim <strong>de</strong> se obter uma informação útil do espectro <strong>de</strong> um composto no ultra-<br />

violeta ou no visível, <strong>de</strong>vemos medir cuidadosamente o comprimento <strong>de</strong> onda <strong>de</strong><br />

absorção máxima (λmáx) e a intensida<strong>de</strong> da absorção. No comprimento <strong>de</strong> máxima<br />

absorbância, a curva é relativamente achatada no máximo, <strong>de</strong> forma que ocorre apenas<br />

uma pequena variação na absorbância se o monocromador se <strong>de</strong>slocar um pouco ou se a<br />

largura da banda selecionada mudar ligeiramente. 56<br />

O composto a ser analisado <strong>de</strong>ve ser dissolvido em um solvente apropriado que<br />

não absorva luz na região estudada. Os solventes mais utilizados em <strong>de</strong>terminações<br />

espectrais são: água, álcool etílico 95% e hexano. As posições dos picos <strong>de</strong> absorção <strong>de</strong><br />

um composto são geralmente <strong>de</strong>slocadas se forem usados solventes diferentes.<br />

Instrumentos superiores são dotados <strong>de</strong> aperfeiçoamentos mecânicos que<br />

prolongam a região <strong>de</strong> menor comprimento <strong>de</strong> onda até 195 nm. A maior limitação<br />

nesta região <strong>de</strong> menor comprimento <strong>de</strong> onda é a presença <strong>de</strong> ar no instrumento. O<br />

oxigênio absorve fortemente em λ < 200 nm. A técnica <strong>de</strong> usar um espectrofotômetro a<br />

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