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Degradação de Substâncias de Relevância Ambiental por ...

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Concluindo, po<strong>de</strong>-se dizer que três produtos <strong>de</strong> <strong>de</strong>gradação do Thiamethoxam<br />

foram <strong>de</strong>tectados <strong>por</strong> ESI(+)-MS e suas estruturas propostas a partir dos dados <strong>de</strong><br />

ESI(+)-MS/MS, as quais não haviam sido relatadas previamente. Um estudo mais<br />

<strong>de</strong>talhado sobre o potencial toxicológico <strong>de</strong>ssas substâncias torna-se necessário para que<br />

seja possível avaliar o impacto ambiental que possam causar quando presentes em águas<br />

superficiais e subterrâneas. Um estudo sobre a ecotoxicida<strong>de</strong> do Thiamethoxam e seus<br />

produtos <strong>de</strong> <strong>de</strong>gradação fotolítica é <strong>de</strong>scrito no item 2.4.1.3 <strong>de</strong>ste capítulo.<br />

2.4.1.3 Teste <strong>de</strong> Ecotoxicida<strong>de</strong><br />

Recentemente, testes <strong>de</strong> ecotoxicida<strong>de</strong> utilizando Artemia salina tem ganhado<br />

gran<strong>de</strong> atenção dos pesquisadores. Este organismo vive em águas salinas, exibindo alta<br />

tolerância a íons cloro. Além disso, este crustáceo é facilmente obtido e a efetuação do<br />

teste, bem como o procedimento e equipamentos necessários para sua realização são<br />

muito simples.<br />

Artemia salina foi utilizada como organismo teste <strong>por</strong> Svensson e<br />

colaboradores 95 ao analisarem a toxicida<strong>de</strong> aguda <strong>de</strong> águas lixiviadas <strong>de</strong> três aterros.<br />

Foram realizados testes <strong>de</strong> ecotoxicida<strong>de</strong> com amostras <strong>de</strong> água lixiviada, água lixiviada<br />

purificada com carbono ativado e água lixiviada filtrada e percolada em colunas<br />

catiônicas e aniônicas. Os resultados mostraram que a água lixiviada foi tóxica à<br />

Artemia salina, entretanto, após tratamento com carbono ativado ou colunas <strong>de</strong> troca<br />

iônica, as amostras <strong>de</strong> água foram consi<strong>de</strong>ravelmente menos tóxicas. Mediante a análise<br />

química da água lixiviada, foi investigada quais as classes <strong>de</strong> compostos presentes na<br />

água estavam sendo tóxicas ao crustáceo. Para isso, testes <strong>de</strong> toxicida<strong>de</strong> foram<br />

realizados com amostras aquosas contendo amônia, amostras contendo compostos<br />

fenólicos e amostras contendo metais pesados. Foi verificado que apenas as amostras<br />

contendo amônia foram tóxicas à Artemia salina. Os resultados mostraram que quanto<br />

maior a concentração <strong>de</strong> amônia, maior a toxicida<strong>de</strong> apresentada.<br />

Neste trabalho, Artemia salina também foi utilizada para se avaliar a<br />

ecotoxicida<strong>de</strong> do Thiamethoxam e seus produtos <strong>de</strong> <strong>de</strong>gradação fotolítica.<br />

Testes preliminares foram efetuados com soluções padrão do Thiamethoxam nas<br />

concentrações <strong>de</strong> 25,0 12,5 e 5,0 mg L -1 , expostas ou não à radiação UV <strong>por</strong> 30<br />

minutos. Nestas condições, pô<strong>de</strong>-se verificar que tanto o Thiamethoxam quanto seus<br />

produtos <strong>de</strong> <strong>de</strong>gradação pela radiação UV não foram tóxicos à Artemia salina. Como as<br />

concentrações estudadas foram baixas, realizou-se novos testes com concentrações mais<br />

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