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SE 231<br />

dos eremitas de Sancto Agostinho, pregador e confessor da rainha D. Catharina,<br />

e dos reis D. Sebastião e D. Henrique, etc. pelo crime de pretender introduzir<br />

em Portugal um falso rei D. Sebastião, na pessoa de Gabriel de Espinosa,<br />

pasteleiro de Madrigal. (É escripta'ern castelhano, datada de Madrid a<br />

19 de Outubro dé 1595.)—Vem na Historia de Gabriel de Espinosa, impressa<br />

emValladolid, a pag. 51. Vej. também as Lendas peninsulares do sr. José de<br />

Torres, tomo n, pag. 183.<br />

13. Sentença contra o padre mestre Fr. Estevam Caveira de Sampaio,<br />

theologo e pregador da Ordem de S. Domingos, por querer introduzir em Portugal<br />

como rei D. Sebastião a Marco Tullio, calabrez, natural da villa de Taverna,<br />

e apparecido em Veneza. O padre foi enforcado e esquartejado. (Datada<br />

de S. Lucarde Rarrameda, em 1 de Septembro de 1603.)—Manuscripta.<br />

^4. Sentença da Inquisição, contra o dr. Antônio Homem, lente de Coimbra<br />

(Diccionario, tomo i, pag. 154), que morreu de garrote, sendo o seu corpo<br />

queimado, etc, declarado herege, apóstata, dogmatista, contumaz e negativo.<br />

(Datada de 5 de Maio de 1624). —Vem no Antiquario Conimbricense, n. os 3 e 4 :<br />

e na Hist. de Portugal do dr. Schaeffer, continuada por J. L. D. de Mendonça,<br />

jomo rx, pag. 505.<br />

15. Sentença da Relação de Lisboa, coptra Simão Peres Solis, como auctor<br />

do desacato commettido na egreja de Saneta Engracia (em que aliás estava<br />

innocente, como se reconheceu depois.) Foi queimado vivo! (Datada de 31 de<br />

Janeiro de 1631.)—Vem no Tractado histórico e jurídico do sacrilego furto de<br />

Qdivellas, por Manuel Alvares Pegas, a pag. 34 e" seguintes. Anda também na<br />

Gazeta dos Tribunaes, n.° 213, de 13 de Fevereiro de 1843.<br />

16. Sentença da Inquisição de Lisboa, contra Diogo Rebello, o Chachá,<br />

condemnado como testemunha falsa na Meza do Sancto Officio contra christãos<br />

velhos e christâos novos. Morreu de garrote e foi depois queimado. (Datada<br />

de 14 de Março de 1631.)—Na Historia de Portugal já citada, tomo ix,<br />

pag. 519.<br />

17. Sentença da Meza da Consciência e Ordens, contra o Duque de Caminha,<br />

Marquez de Vjlla-real, Conde de Armamar, e D. Agostinho Manuel, degradando-os<br />

das ordens em que eram professos, e relaxando-os á justiça, por<br />

traidores á pátria. Foram' degolados np Rocio. (Datada dé 23 de Agosto de<br />

1641).—Manuscripta.<br />

18. Sentença da Relação de Lisboa contra Pedro de Baeça, que foi arrastado,<br />

enforcado e esquartejada, por haver entrado na conspiração do Duque de<br />

Caminha. (Datada de 26 de Agosto de 1641.) —Manuscripta.<br />

19. Sentença da Relação de Lisboa, contra o>dr. Lourenço de Mendonça,<br />

prelado do Rio de Janeiro, declarado traidor ao rei e á pátria, por ter fugido<br />

para Castella. (Datada de 12 de Abril de 16p.)—Manuscripta.<br />

20. -Sentença da Relação de Lisboa, contra Francisco de Lucena, secretario<br />

d'estado, que morreu degolado, por crime de Jesa-magestade. (Datada de<br />

21 de Abril de 1643.)—Manuscripta.<br />

21. Sentença da Relação de Lisboa, contra Domingos Leite Pereira, que<br />

morreu enforcado pelo crime de querer assassinar el-rei D. João IV. (Datada<br />

de 12 de Agosto de 1647.)—Impressa pela primeira vez em Lisboa ISSo. 4.»<br />

(Vej. no Supplemento o artigo Antônio Joaquim de Gouvéa Pinto.)

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