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VA 407<br />

sorte que não se propuzessem por parte dos críticos estrangeiros graves duvidas<br />

e contestações, apoiadas em argumentos mais ou mengs sólidos, pretendendo<br />

assim esbulhar-nos da propriedade a que nossos antepassados se julgaram com<br />

direito inquestionável. N'este pleito, que ainda pende indeciso, falta-nos hoje<br />

em verdade um titulo essericial, cuja apresentação dobraria de força o valor<br />

da contrariedade. Era o Amadis portuguez, que nunca se imprimiu, e de que<br />

nem ao menos possuímos uma copia! A que viu o Conde da Ericeira, da qual<br />

dera conta á Academia Real de Historia, e o próprio original, que Barbosa diz<br />

se conservava na livraria dos Duques de Aveiro, desappareceram ao que parece<br />

com o terremoto de 1755, levando comsigo toda a esperança de os recuperarmos.<br />

Em quanto não apparece o promettido trabalho do sr. J. Gomes Monteiro<br />

(Diccionario, tomo m, pag. 364) de cujas investigações e provada erudição<br />

muito devemos esperar, não creio que seja fora de propósito mencionar no<br />

presente artigo mais alguns subsídios, além dos que deixo apontados, a que<br />

poderão recorrer os estudiosos que pretenderem avaliar a debatida questão da<br />

originalidade do Amadis, ou combinar entre si as diversas opiniões, relativamente<br />

á epocha em que vivera-o nosso Lobeira.<br />

Ágiologio Lusitano, de Jorge Cardoso, tomo i, pag. 410.<br />

Descripção do Porto, por Agostinho Rebello, pag. 351.<br />

Memória sobre a Litteratura portugueza (por Southey) traduzida do inglez<br />

(Diccionario, tomo m, n.° J, 837),'pag. 36, e 72 a 79.<br />

De Ia Littérature du midi de VEurope, par Sismondi, tomo i, pag. 179,<br />

e tomo II, pag. Í56 (edição de Bruxellasv 1837).<br />

El ingenioso hidalgo D. Quifote de Ia Mancha, por Saavedra,commentado<br />

por D. Diego Clemencin (Madrid, 1833. 4.") no tomo i, pag. 105 a 109.<br />

Novellas de cavallaria portuguezas, artigo do sr. A. Herculano (?) no Panorama<br />

de 1838, pag. 123 e 139. ^ n , lorai<br />

Manuel du Libraire, por Brunet, tomo i (da edição de Paris, 1842), a pag.<br />

76 e seg., onde não só se discutem as questões da prioridade da publicação<br />

do Amadis, e de quem seja o seu auctor, mas se dá a lista de todas as edições<br />

conhecidas do famigerado romance. . .<br />

Primeiro ensaio da Historia Litteraria de Portugal, por Francisco freire<br />

de Carvalho, pag. 66, e nota 45.", a pag. 304:<br />

Amadis de Gaula, artigo de J. M. da Costa e Silva pubhcado anonymo na<br />

lüustração, jornal universal, tomo II (1846), pag. 104.-O mesmo havia já<br />

publicado outro artigo análogo em um dos números do Nacional, periódico<br />

V ° m D°e l'Amadis de Gaule et de son influence sur les mceurs èt Ia littérature<br />

au xvi et au xvn siècle, por Eugene Baret, Paris, 1853.<br />

Cours de Littérature comparée, par Delatouche, Paris, 1859. Ahi se fala do<br />

Amadis como sendo de origem franceza, a pag 26 com a singularidade de apparecer<br />

Vasco de Lobeira chrismado em Vasco de Cabarral<br />

VASCO DE LUCENA, portuguez de nação, como elle se declara escudeiro<br />

do duque de Borgonha Carlos o Temerano, e por morte d este (em 1477)<br />

rduquezaviuva Margarida^ York, irmã de Eduardo IV delnghterra Alguns<br />

?sem fundamento solido, ao que parece antes conta todaVendes<br />

Fhança e probabilidade) têem querido confundil-,o com o dr. Vasco Fernandes<br />

de L Ç ucena P , seu conten/poraneo- 1 , do qual faço mençãono g»rfoJj»£ ta Màp.<br />

D'este Vasco de Lucena, que segundo o testemunho de OUvier ae ia marche<br />

aue o conhece» etrac ou de perto em Borgonha, era reputado um dos<br />

£lnus?res 0 sSs%o seu tempo^e auctor •*^diversas obras etraducçoe^<br />

contando-se entre estas a da Cyropedta de ^ ^ ^ ' ^ J ^ ^ S ^<br />

seu nome a traducção franceza que emprehendeu e^dedicou a Carlos de Bor<br />

gonha, da Vida de Alexandre Magno, por Quinto Curcio.

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