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284 SI<br />

Antônio Ribeiro dos Sanctos (Mem. de Litter. da Acad., tomo viu, pag.<br />

190) chama a esta obra de grande merecimento. Mas o nosso douto e erudito<br />

bibliographo não era, pelo que mostra n'este e em outros logares, louvado assás<br />

competente para entrar na apreciação dos livros de sciencias exactas, que não<br />

pertenciam á sua profissão, nem lhe serviram de objecto para estudo especial.<br />

SIMÃO DE OLIVEIRA DA COSTA ALMEIDA OSÓRIO, Fidalgo<br />

da Casa Real, e irmão do bispo eleito da Guarda em 1773. Residia por-esse<br />

tempo, segundo consta, na mesma cidade, dando-se exclusivamente aos trabalhos<br />

agrícolas.—E.<br />

330) Tratado pratico da cultura das amoreiras, e da creação dos bichos da<br />

seda, com uma necessária instrucção de tudo o que é congruente ao feliz successo<br />

d'este trafico. Lisboa, na Regia Óffic Typ. 1773. 8.° gr. de xvi-98 pag.-óSegunda<br />

edição, ibi, na Imp. Regia 1824. 8.°<br />

Acerca d'este escripto, tido como importante no seu gênero, vej. as Noções<br />

históricas, etc. de José Accursio das Neves, a pag. 180. ti<br />

E quanto a outras obras de assumpto similhante, vej. nos artigos ÍAMS<br />

Walter Tinelli, Pedro Manuel do Soveral, D. Raphael Bluteau, Tomas Sabatlü».<br />

Nirso, etc, etc.<br />

SIMÃO PINHEIRO MORÃO, natural da villa da CovilÜã, e nascido em<br />

1620. Teve por pães o advogado Henrique Morão Pinheiro, natural de Niza, e<br />

sua mulher Marqueza Mendes de Lucena, que era da villa de Fundão. Cursou<br />

os estudos nas Universidades de Coimbra e Salamanca, e n'esta ultima lhe foi<br />

conferido o grau de Doutor em Medicina. Obtendo pouco depois o partido da<br />

villa de Almada, passado algum tempo o resignou, transportando-se para o<br />

Brasil, e assentando residência em Pernambuco, ahi exerceu a clinica por muitos<br />

annos, até falecer, segundo se diz em 1686. Foi casado com Mecia Ribeiro<br />

de Azevedo, natural de Lisboa, de quem teve Henrique Morão Pinheiro, medico<br />

da câmara d'el-rei D. João V, e cirurgião mór do reino. Estas-noticias me<br />

foram fornecidas pelo sr. J. C. de Figanière, que se honra de contar este distincto<br />

medico entre os seus ascendentes pela parte materna.<br />

Em Pernambuco escreveu Simão Pinheiro Morão a obra, cujo titulo é:<br />

331) (C) Tratado único das bexigas e sarampo. Offerecido a D. João de<br />

Sousa, etc. Lisboa, por João Galrão 1683. 4.° de vm (innumeradas)-70 pag.<br />

—Sahiu em nome de Romão Mosia Reinhipo, anagramma puro do seu próprio.,—Se<br />

não existe, como creio, outra edição diversa d'este opusculo, é evidente<br />

que Barbosa se enganara, indicando este Tratado como impresso em<br />

1684 por João da Costa; erro que na fôrma do cpsturne appareceu servilmente<br />

reproduzido no pseudo-Caíaiot/o da Academia.<br />

Os exemplares d'esta obra são hoje mais que raros. Possuía um o falecido<br />

J. J. Barbosa Marreca, e tem outro o já citado sr. Figanière. Por este se fez<br />

ultimamente uma reimpressão do Tratado, inserta na.Gazeía Medica de Lisboa,<br />

começada em o n'.° 15 do 1.° de Agosto de 1859, continuada nos seguintes, e<br />

concluída a final em o n.° 23. Ahi appareceu precedida de uma breve noticia<br />

do auctor, a que allude a Advertência, inserta no n.° 24 de 16 de Dezembro<br />

do mesmo anno.<br />

O censor Antônio Ferreira (Diccionario, tomo i, pag. 142) que examinou<br />

a obra para a impressão, diz no seu parecer, datado de 4 de Janeiro de 1683,<br />

que «o auctor tracta n'ella da essência, causas, signaes, prognósticos e cura das<br />

ditas enfermidades com grande erudição: e que elle censor a julga por muito<br />

digna e capaz de sahir á luz, por ser de muita utilidade, principalmente para<br />

os moradores do Brasil, etc.»<br />

A propósito da data d'este parecer, não irei adiante sem ponderar n'este<br />

logar quanto era procedente e bem fundada a duvida, que fiz entrever no tomo i,<br />

pag. 142 com respeito ao falecimento de Antônio Ferreira, que segundo a Bibl

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