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rosa polemica suscitada na Revista Universal Lisbonense, com respeito a um artigo
de Silvestre Pinheiro, que se intitulava Da oração do christão. Ãpparecêra
este artigo no n.° 2*do jornal religioso O Christianismo (impresso em Coimbra)
de que era redactor o sr. J. de Lemos, e que findou com esse mesmo numero.
Osredactores da Revista Universal, annunciando no tomo m, pag. 280, a apparição
d!esse artigo, qualificaram a sua doutrina de errônea e perigosissima,
promettendo analysal-a de espaço. E a este intento começaram reproduzindo
textualmente o próprio artigo a pag. 289, e seguiram com â analyse a pag. 301,
312,357, terminando- a pag. 363, todas do sobredito volume. Veiu Silvestre
Pinheiro com uma carta, em que pretendeu desfazer os argumentos impugnatorios,:
carta que foi publicada com varias notas e observações da redacção
de pag. 382 a 389.—Retorquiu Silvestre Pinheiro com segunda carta, que
sahiu egualmente impressa, e precedida de algumas reflexões, de pag. 430
a 433.'
»Restringindo-me, como devo, á simples narrativa dos factos, só accrescentarei
que Silvestre Pinheiro, traduzindo ou fazendo traduzir em italiano o
artigo censurado, e outro correlativo (ambos, segundo elle diz, exlrahidos da
sua Theodicea) os remetteu para Roma, onde foram impressos com approvação
da Congregação do Index. Depois fez imprimir em Lisboa os artigos originaes
com a traducção no opusculo a que me refiro.
Por essa occasiâo os redactores da Revista publicaram no volume iv,
pag. 501, um brevíssimo artigo, que provocou novas explicações da parte de
Silvestre Pinheiro, conteúdas em uma carta, inserta a pag. 532, sob a epigraphe
seguinte, posta pela redacção: Da oração do christão, pela ultima, derradeira,
novíssima, final, postrema e suprema vez.
214) Aos proprietários dos prédios rústicos e urbanos. Carta datada de 25
de Junho de 1846, sobre o Banco da Silesia, e publicada pela redacção da Revolução
de Septembro em Julho de 1846, já depois da morte do auctor. Foi distribuída
gratuitamente.
, 215) Notas ao «Ensaio sobre os princípios de Mechanica, obra posthuma
de José Anastasio da Cunha, dada á-luz por D. D. A. de S. C. (D. Domingos Antônio
de Sousa Coutinho) possuidor do manuscripta autographo ». Amsterdam,
na Offic de Belinfante e Comp. a 1808. 8.° gr. de 32 pag., e mais uma de errata.
A este opusculo anda reunido o seguinte:
Princípios de Mechanica por Silvestre Pinheiro Ferreira. Ibi, na mesma
Typ. 1808. 8.° gr. de 15 pag., e mais uma de errata. Com uma estampa.
Estes opúsculos não se acljam mencionados no Catalogo publicado por Filippe
Ferreira. Creio que os exemplares são mui raros: ao menos não me recordo
de ter visto afora um, que possuo, senão outro, que existia na livraria
do dr. Rego Abranches, tido por elle em muita estima.
No principio das Notas declara Silvestre Pinheiro, que em 1796 estudara
a mechanica na Universidade de Coimbra, e que ouvira as lições do dr. José
Joaquim de Faria, então professor da respectiva cadeira.
Passo agora á enumeração dos artigos de Silvestre Pinheiro, também em
lingua portugueza, que andam dispersos nas paginas ou columnas de vários
jornaes, publicados em diversos tempos, e dos quaes se não fez menção^alguma
no Catalogo das obras. É possível, e até provável que existam, além d estes,
outros de mim não vistos, ou de que me escapou tomar nota. Se alguns me
forem indicados, acharão ainda logar no Supplemento.
216) Questão grammatical sobre as syllabas. — Inserto no Patriota, jornal
litterario etc, do Rio de Janeiro, 1813, tomo i, n.° 1.°
217) Considerações sobre a grammatica philosopMca.—lúem, no tomo i,
n.° 4.°