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Revista Intercâmbio 2011 - Sesc

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SERVIÇO SOCIAL DO COMÉRCIO INTERCÂMBIO . RIO DE JANEIRO . v. 1 . n. 1 . NOVEMBRO/FEVEREIRO | p. 24-41<br />

nido como: fatos, verdades ou princípios adquiridos a partir<br />

de estudo ou investigação; aprendizado prático de uma arte<br />

ou habilidade; a soma do que já é conhecido com o que ainda<br />

pode ser apreendido.<br />

A partir desses significados, percebe-se que os dados e as informações<br />

podem ser encontrados em uma variedade de objetos<br />

inanimados, desde um livro até um computador, enquanto o<br />

conhecimento só é encontrado nos seres humanos. A informação<br />

torna-se inútil sem o conhecimento do ser humano para<br />

aplicá-la produtivamente, ou seja, um livro que não é lido não<br />

tem valor para ninguém:<br />

(...) mesmo que os computadores estejam extremamente sofisticados<br />

em suas aplicações, eles ainda dependem dos seres humanos para<br />

programá-los e determinar quando utilizá-los. E, mais importante do que<br />

isso, ainda não foi possível programar um computador para fazer conexões<br />

entre informações aparentemente desconectadas e conhecimento, uma<br />

característica da criatividade só existente em seres humanos (CRAW-<br />

FORD, 1994, p. 21).<br />

Não é de hoje que o conhecimento figura como algo muito<br />

importante em nossa história, sendo usado principalmente<br />

como ferramenta para a competitividade. Sua aquisição e<br />

aplicação sempre representaram um verdadeiro estímulo para<br />

as conquistas de inúmeras civilizações. Segundo Davenport e<br />

Prusak (1998, p. 14) “o conhecimento não é algo novo”. Novo<br />

é reconhecê-lo como um ativo corporativo e, a partir de então,<br />

geri-lo e cercá-lo da atenção necessária. O que tem sido<br />

amplamente estudado e descrito, desde o final do século XX,<br />

em temas como gestão do conhecimento, inteligência competitiva,<br />

nova riqueza das organizações, capital intelectual etc. e,<br />

principalmente, traduzido e considerado por meio das palavras,<br />

em competências dos colaboradores da organização. De<br />

acordo com Stewart,<br />

Quando o mercado de ações avalia empresas em três, quatro ou dez<br />

vezes mais que o valor contábil de seus ativos, está contando uma verdade<br />

simples, porém profunda: os ativos físicos de uma empresa baseada<br />

no conhecimento contribuem muito menos para o valor de seu produto<br />

(ou serviço) final do que os ativos intangíveis — os talentos de seus<br />

funcionários, a eficácia de seus sistemas gerenciais, o caráter de seus relacionamentos<br />

com os clientes — que juntos constituem seu capital intelectual<br />

(STEWART, 1998, p. 51).<br />

A figura 1, a seguir, ilustra como as competências são concebidas<br />

com base no conhecimento.<br />

Formação de competências como fator diferencial para as organizações: um<br />

enfoque nas competências funcionais de tecnologia da informação<br />

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