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Revista Intercâmbio 2011 - Sesc

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SERVIÇO SOCIAL DO COMÉRCIO INTERCÂMBIO . RIO DE JANEIRO . v. 1 . n. 1 . NOVEMBRO/FEVEREIRO | p. 24-41<br />

Competências organizacionais<br />

(básicas e essenciais)<br />

A tecnologia da informação alterou o mundo dos negócios de<br />

forma irreversível. A forma pela qual as organizações operam,<br />

os modelos e a comercialização de seus produtos e serviços<br />

mudaram radicalmente e continuam se modificando até hoje.<br />

Segundo Gonçalves (1994, p. 64), “a incorporação das novas<br />

tecnologias nos processos de trabalho vai sempre provocar<br />

mudanças no ambiente social das organizações”.<br />

Mapear e desenvolver competências organizacionais e individuais<br />

tem-se tornado uma das estratégias de grandes organizações<br />

para atingir sua clientela e objetivos de forma mais<br />

eficiente.<br />

As competências organizacionais estão constituídas pelo conjunto de<br />

conhecimentos, habilidades, tecnologias e comportamentos que uma<br />

empresa possui e consegue manifestar de forma integrada na sua atuação,<br />

impactando na sua performance e contribuindo para os resultados<br />

(NISEMBAUM, 2001, p. 35).<br />

Há basicamente dois tipos de competências organizacionais: as<br />

básicas — que garantem a sobrevivência de uma organização,<br />

já que se não possuir essas competências, estará fora do mercado<br />

— e as essenciais — que permitem a diferenciação de uma<br />

organização no mercado.<br />

Competências básicas, segundo Nisembaum (2001, p. 35),<br />

“são as capacidades que a empresa precisa ter para trabalhar,<br />

pré-requisitos fundamentais para administrar com eficácia.<br />

Representam as condições necessárias, porém não suficientes,<br />

para que a empresa possa alcançar liderança e diferenciação<br />

no mercado”.<br />

Como afirmam Hamel e Prahalad (apud NISEMBAUM 2001,<br />

p. 36), “em todos os setores, haverá inúmeras habilidades e<br />

capacidades que constituem um pré-requisito para a participação<br />

das empresas em determinado setor, mas não fornecem<br />

um diferencial em relação aos concorrentes”.<br />

Uma competência é considerada essencial quando, segundo<br />

Nisembaum (2001, p. 36), “preenche os seguintes requisitos:<br />

tem valor percebido pelos clientes; contribui para a diferenciação<br />

entre concorrentes; aumenta a capacidade de expansão”.<br />

Formação de competências como fator diferencial para as organizações: um<br />

enfoque nas competências funcionais de tecnologia da informação<br />

miolo_intercambio170x265.indd 35 13/10/11 17:14<br />

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