12.05.2013 Views

10. Direito Penal Parte Especial - Apostila - Facha

10. Direito Penal Parte Especial - Apostila - Facha

10. Direito Penal Parte Especial - Apostila - Facha

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

por um inimigo (o sentimento, aqui, é do agente, mas o benefício pode ser de<br />

terceiro).<br />

- o atraso no serviço por desleixo ou preguiça não constitui crime; se fica<br />

caracterizado, todavia, que o agente, por preguiça, rotineiramente deixa de<br />

praticar ato de ofício, responde pelo crime - ex.: delegado que nunca instaura IP<br />

para apurar crime de furto, por considerá-lo pouco grave.<br />

- a “prevaricação” não se confunde com a “corrupção passiva privilegiada”; nesta,<br />

o agente atende a pedido ou influência de outrem; naquela não há tal pedido de<br />

influência, o agente visa satisfazer interesse ou sentimento pessoal.<br />

CONDESCENDÊNCIA CRIMINOSA<br />

Art. 320 = Consiste na conduta do funcionário público que, por indulgência, deixa<br />

de tomar as medidas necessárias para responsabilizar o funcionário público<br />

subordinado que cometeu infração no exercício do cargo. É o famoso “passar a<br />

mão pela cabeça”.<br />

SUJEITOS. O sujeito ativo é o funcionário público superior hierárquico do<br />

funcionário público subordinado, que comete uma infração pela qual deveria ser<br />

punido. O sujeito passivo é o Estado.<br />

TIPO OBJETIVO. Consagra 2 modalidades: 1º Deixar de responsabilizar. Deixar<br />

de tomar as medidas cabíveis para punir o funcionário público subordinado que<br />

comete determinada infração. O funcionário público superior não responsabiliza o<br />

funcionário público infrator agindo de duas maneiras: ou não pune diretamente o<br />

subordinado, ou não instaura o devido procedimento administrativo para apurar e<br />

punir a infração cometida pelo funcionário público subordinado.<br />

2ª Deixar de comunicar à autoridade competente. O funcionário público que sabe<br />

de alguma infração cometida por um colega e que, não tendo competência para<br />

puni-lo, deixa de comunicar o fato à autoridade competente hierarquicamente<br />

superior ao colega infrator.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!