12.05.2013 Views

10. Direito Penal Parte Especial - Apostila - Facha

10. Direito Penal Parte Especial - Apostila - Facha

10. Direito Penal Parte Especial - Apostila - Facha

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

É elementar do crime (é pressuposto dele) que o funcionário público tenha<br />

cometido uma infração (administrativa ou penal); a lei fala em infração, não em<br />

crime. O subordinado tem que praticar, efetivamente, a infração.<br />

A infração deve ser praticada no exercício do cargo. Se o subordinado praticá-la<br />

fora da função, não haverá motivo que enseje crime de condescendência<br />

criminosa, caso o superior deixe de punir tal conduta.<br />

A condescendência criminosa é sempre subseqüente à prática da infração. Se o<br />

superior pratica a mesma infração que o subordinado, concomitantemente, eles<br />

responderão juntos pela mesma infração (o superior como co-autor ou como<br />

partícipe da infração). Se o superior vir a infração sendo cometida pelo<br />

subordinado e não fizer nada, ele, como garantidor, age dolosamente e concorre,<br />

pois, para a prática da mesma infração do funcionário público subordinado.<br />

O funcionário público superior deverá punir o funcionário público subordinado logo<br />

após este cometer a infração, assim que tiver conhecimento. Se não o fizer,<br />

responderá por condescendência criminosa.<br />

TIPO SUBJETIVO. É doloso e requer tb um fim especial de agir, que é a<br />

indulgência (perdão), ou seja, tolerância para com o funcionário público<br />

subordinado.<br />

CONSUMAÇÃO E TENTATIVA. É um crime omissivo puro. *O crime está<br />

consumado a partir do momento em que o superior toma conhecimento da<br />

infração cometida pelo funcionário público subordinado e não faz nada, deixando<br />

escoar tempo juridicamente relevante. Não admite tentativa.<br />

ADVOCACIA ADMINISTRATIVA<br />

Art. 321<br />

- ele se aperfeiçoa quando, um funcionário público, valendo-se de sua condição<br />

(amizade, prestígio junto a outros funcionários), defende interesse alheio, legítimo<br />

ou ilegítimo, perante a Administração Pública.<br />

É a outra face da corrupção passiva privilegiada. Consiste na conduta do<br />

funcionário público que, valendo-se dessa condição, patrocina, direta ou

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!