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determinantes fazem <strong>com</strong> que a encenação teatral tenha que<<strong>br</strong> />

buscar mecanismos diferenciados para a organização das imagens<<strong>br</strong> />

por ele propostas. O encenador teatral tem que encontrar<<strong>br</strong> />

nos elementos que estão diante dele, no tempo presente, suas<<strong>br</strong> />

soluções. Segundo Sílvia Fernandes, em sua análise so<strong>br</strong>e a<<strong>br</strong> />

o<strong>br</strong>a de Gerald Thomas: “Da intersecção destes três elementos<<strong>br</strong> />

– atores, luz e objetos – resultam as alterações fundamentais<<strong>br</strong> />

do espaço cênico” (FERNANDES: 1996, p. 56). O encenador<<strong>br</strong> />

teatral conta praticamente <strong>com</strong> estes elementos para a construção<<strong>br</strong> />

do seu discurso imagético e para organizar a forma <strong>com</strong>o sua<<strong>br</strong> />

história será contada. A liberdade do fato de trabalhar <strong>com</strong> a<<strong>br</strong> />

imagem posteriormente permite ao cinema e as possibilidades<<strong>br</strong> />

de diversas relações espaciais e temporais que o encadeamento<<strong>br</strong> />

sucessivo dos planos oferece, faz uma aproximação da linguagem<<strong>br</strong> />

cinematográfica a um onírico que parece impossível se pensarmos<<strong>br</strong> />

nas restrições <strong>com</strong> as quais o teatro tem que tratar.<<strong>br</strong> />

Segundo Noel Burch, o cinema nos oferece cinco diferentes<<strong>br</strong> />

possibilidades de relações temporais e três de relações espaciais<<strong>br</strong> />

na justaposição de dois planos. As temporais são: a rigorosa<<strong>br</strong> />

continuidade temporal entre os planos; um hiato entre as<<strong>br</strong> />

continuidades temporais de planos sucessivos, chamada elipse;<<strong>br</strong> />

um hiato onde não está definida a localização temporal dos<<strong>br</strong> />

planos sucessivos e o espectador precisa de ajuda externa para<<strong>br</strong> />

a <strong>com</strong>preensão do acontecimento, chamada elipse indefinida;<<strong>br</strong> />

um simples recuo no tempo; um recuo indefinido no tempo,<<strong>br</strong> />

chamado de flash-back. As espaciais são: a rigorosa continuidade<<strong>br</strong> />

espacial entre os planos; uma descontinuidade espacial onde um<<strong>br</strong> />

plano se situa espacialmente em relação ao outro, ou seja, um<<strong>br</strong> />

fragmento está expressamente próximo do outro; uma descontinuidade<<strong>br</strong> />

espacial onde um plano não se situa no espaço em<<strong>br</strong> />

relação ao outro. O cinema nos proporciona uma imensa gama<<strong>br</strong> />

de possibilidades de articulação do espaço e do tempo, que vai<<strong>br</strong> />

ao infinito quando levamos em consideração a qualidade da<<strong>br</strong> />

imagem capturada pela câmera:<<strong>br</strong> />

MÓIN-MÓIN<<strong>br</strong> />

197<<strong>br</strong> />

Revista de Estudos so<strong>br</strong>e Teatro de Formas Animadas

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