Manual de Mergulho - nasal - Universidade dos Açores
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Curso <strong>de</strong> <strong>Mergulho</strong> Nacional (IDP) FISIOLOGIA E FISIOPATOLOGIA<br />
Tratamento:<br />
• Suspensão <strong>de</strong> activida<strong>de</strong> física e do mergulho;<br />
• Administração <strong>de</strong> Oxigénio;<br />
• Eventual reanimação.<br />
Proprieda<strong>de</strong> do NASAL<br />
TOXICIDADE POR CO2<br />
Pressão Parcial CO2 (mmHg) SINTOMAS<br />
RISCO<br />
15.2 Aumento da frequência respiratória<br />
30.4 Dores <strong>de</strong> cabeça, Frio exagerado<br />
53.2 Perda <strong>de</strong> controlo <strong>de</strong> apneia, Congestão facial, Confusão<br />
70 Apatia, Risco <strong>de</strong> sincope respiratória, Perda <strong>de</strong> conhecimento, Possível morte<br />
Intoxicação pelo monóxido <strong>de</strong> carbono<br />
Causa:<br />
• Respiração <strong>de</strong> um gás contaminado por monóxido <strong>de</strong> carbono (Contaminação do ar comprimido por uma fonte<br />
produtora <strong>de</strong> CO - pelo escape do compressor);<br />
• Armazenamento prolongado da garrafa cheia.<br />
Efeitos:<br />
• Extremamente grave - mortalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 80%<br />
• Lesões cerebrais em 10%<br />
• O monóxido <strong>de</strong> carbono afecta o sangue <strong>de</strong> diversas formas reduzindo a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> oxigénio disponível para os<br />
teci<strong>dos</strong> e os órgãos;<br />
• O monóxido <strong>de</strong> carbono po<strong>de</strong>, por si só, actuar como veneno celular.<br />
Sinais:<br />
• Os lábios e as unhas avermelhadas, sinais tradicionalmente aceites, po<strong>de</strong>m não ser observáveis.<br />
Sintomas:<br />
• Dor <strong>de</strong> cabeça intensa;<br />
• Falta <strong>de</strong> ar;<br />
• Tonturas, náuseas.<br />
• Confusão mental;<br />
• Irritabilida<strong>de</strong>;<br />
• Fraqueza e <strong>de</strong>smaio;<br />
• Convulsões;<br />
• Visão <strong>de</strong> túnel;<br />
• Pulso rápido e respiração rápida;<br />
• Coma.<br />
Tratamento:<br />
• Interrupção do mergulho;<br />
• Reanimação;<br />
• Oxigénio;<br />
• Câmara Hiperbárica.<br />
Prevenção:<br />
• De preferência usar compressores eléctricos.<br />
• Boa qualida<strong>de</strong> do ar comprimido (segundo a Norma EN132).<br />
• Cumprir a manutenção programada aos compressores.<br />
1. Executar a limpeza regular do compressor;<br />
2. Proce<strong>de</strong>r à mudança <strong>de</strong> filtro;<br />
3. Verificar o nível <strong>de</strong> óleo e, se necessário mudá-lo.<br />
• Seguir todas as indicações do fabricante;<br />
1. Filtro na entrada <strong>de</strong> ar do compressor, sempre limpo.<br />
2. Tubo <strong>de</strong> admissão <strong>de</strong> ar com diâmetro superior a 5 cm;<br />
3. Comprimento do tubo nunca inferior a 3 m.<br />
• Nunca armazenar ar mais <strong>de</strong> 3 meses.<br />
• Purgar totalmente o cilindro (garrafa) antes do enchimento.<br />
• Ter em atenção o local <strong>de</strong> enchimento e o espaço envolvente (variações do vento e poluição).<br />
1. Não fumar junto ao compressor;<br />
2. Não cozinhar junto ao compressor.<br />
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