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Manual de Mergulho - nasal - Universidade dos Açores

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Curso <strong>de</strong> <strong>Mergulho</strong> Nacional (IDP) MARINHARIA<br />

• Os países da Europa Oci<strong>de</strong>ntal utilizam normalmente escalas graduadas em graus Celsius (ºC). Nos países <strong>de</strong><br />

língua inglesa são muito utilizadas escalas em graus Fahrenheit (ºF). Temperaturas em graus Celsius e Fahrenheit<br />

po<strong>de</strong>m ser convertidas da seguinte forma:<br />

Proprieda<strong>de</strong> do NASAL<br />

t (ºC) = (t (ºF) – 32º) x 100/180<br />

t (ºF) = (t (ºC) x 180/100) + 32<br />

Pressão<br />

• O peso <strong>de</strong> um corpo (a força com que é atraído para a terra) <strong>de</strong>ve-se à força exercida pela gravida<strong>de</strong> terrestre. O<br />

peso é portanto o total da força que um corpo exerce sobre uma superfície (no caso a superfície terrestre). Agora<br />

se tivermos em conta a força que o corpo exerce por unida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ssa superfície, obtemos o conceito <strong>de</strong> pressão.<br />

• A pressão é a força que o ar exerce, por unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> superfície. É o peso <strong>de</strong> uma coluna <strong>de</strong> ar com altura igual à da<br />

atmosfera, e com a base igual à unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> superfície (1 cmP 2P ).<br />

• De acordo com o conceito atrás referido, a pressão <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da altitu<strong>de</strong> do local (à medida que se sobe na<br />

atmosfera, a pressão diminui, uma vez que a coluna <strong>de</strong> ar que fica por cima é cada vez menor), da <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> do ar<br />

(diminuindo com a altitu<strong>de</strong>, o que contribui também para que o ar se torne mais leve) e da temperatura (quando a<br />

temperatura aumenta a pressão diminui e vice-versa). Ao aumento da temperatura correspon<strong>de</strong> uma dilatação do<br />

ar, o que provoca uma diminuição da <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> e consequentemente uma diminuição da pressão. Este processo<br />

contribui em gran<strong>de</strong> parte para a formação <strong>dos</strong> núcleos <strong>de</strong> baixas pressões.<br />

• Os instrumentos utiliza<strong>dos</strong> para medir a pressão são o barómetro e o barógrafo, este último faz o registo gráfico da<br />

pressão conforme o tempo <strong>de</strong>corre. Portanto dá-nos a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> verificar a sua tendência, isto é, se está com<br />

tendência para <strong>de</strong>scer ou subir e qual a rapi<strong>de</strong>z com que o faz. A unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> medida da pressão atmosférica é o<br />

milibar (mb), ou mo<strong>de</strong>rnamente chamado o hectopascal (hPa). 1 mb = 1 hPa<br />

• A distribuição da pressão atmosférica ao longo da superfície da terra não é uniforme. Se a atmosfera terrestre fosse<br />

completamente estável, a pressão ao nível do mar seria <strong>de</strong> 1013 hPa, este valor é <strong>de</strong>signado por pressão normal.<br />

• Assim existem locais on<strong>de</strong> a pressão atinge valores inferiores ou superiores à pressão normal, que <strong>de</strong>signamos<br />

respectivamente por núcleos <strong>de</strong> baixas pressões (Baixas) e núcleos <strong>de</strong> altas pressões (Altas) estes últimos<br />

<strong>de</strong>signa<strong>dos</strong> por Anticiclones.<br />

• A representação da distribuição da pressão atmosférica numa carta meteorológica faz-se através <strong>de</strong> linhas que<br />

unem os pontos da superfície terrestre, que têm a mesma pressão atmosférica, a esta linha dá-se o nome <strong>de</strong><br />

Isóbara.<br />

Barómetros e Termómetros<br />

• Da observação conjunta do comportamento <strong>de</strong>stes instrumentos, obtemos algumas indicações, que embora não<br />

sejam infalíveis <strong>de</strong>vem ser tomadas como natural prenúncio <strong>de</strong> tempo.<br />

BARÓMETRO TERMÓMETRO PRENÚNCIO DE TEMPO<br />

A Subir A Subir Tempo seco e quente<br />

A Descer A Descer Chuva abundante<br />

A Descer A Subir Não chove<br />

Estacionário A Descer Chuva provável<br />

Estacionário A Subir Mudança para bom tempo<br />

A Subir Estacionário Indicação <strong>de</strong> bom tempo<br />

A Descer Estacionário Chuva provável<br />

Estacionário A Subir enquanto chove Chuva <strong>de</strong> pouca duração<br />

Estacionário A Descer enquanto chove Continuará chovendo<br />

Humida<strong>de</strong><br />

O ar seco é composto pelos seguintes gases:<br />

• Azoto – 78.00%<br />

• Oxigénio – 21.00%<br />

• Árgon – 0.90%<br />

• Dióxido <strong>de</strong> Carbono – 0.03%<br />

• Gases raros (pequenas quantida<strong>de</strong>s)<br />

• Exclui-se o vapor <strong>de</strong> água na sua composição.<br />

• Quando o vapor <strong>de</strong> água faz parte do conjunto <strong>dos</strong> gases da atmosfera dizemos que estamos em presença <strong>de</strong> ar<br />

húmido. À quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vapor <strong>de</strong> água existente numa <strong>de</strong>terminada porção da atmosfera chamamos humida<strong>de</strong>.<br />

• A faculda<strong>de</strong> que o ar seco tem para admitir no seu interior vapor <strong>de</strong> água, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da pressão e da temperatura a<br />

que se encontra. Aumentando com a subida <strong>de</strong> temperatura e diminuindo com a subida <strong>de</strong> pressão.<br />

• Diz-se que o ar está saturado a uma dada temperatura, quando já não é possível receber mais vapor <strong>de</strong> água no<br />

seu seio. Provocando a partir do ponto <strong>de</strong> saturação a con<strong>de</strong>nsação do vapor <strong>de</strong> água exce<strong>de</strong>nte.<br />

• São exemplos <strong>de</strong>ste fenómeno meteorológico o nevoeiro e as nuvens que resultam da con<strong>de</strong>nsação do vapor <strong>de</strong><br />

água do ar saturado.<br />

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