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Manual de Mergulho - nasal - Universidade dos Açores

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Curso <strong>de</strong> <strong>Mergulho</strong> Nacional (IDP) TABELAS DE DESCOMPRESSÃO<br />

• Tendo como consequência<br />

1. Encurtamento <strong>dos</strong> limites tempo em mergulhos sem <strong>de</strong>scompressão.<br />

2. Paragens para <strong>de</strong>scompressão iniciadas a maior profundida<strong>de</strong>.<br />

3. Tempos <strong>de</strong> <strong>de</strong>scompressão mais longos, especialmente nos patamares mais perto da superfície.<br />

4. Redução da velocida<strong>de</strong> da subida (10, 12, 15 m).<br />

• Conhecer-se o material científico que serve <strong>de</strong> suporte às tabelas <strong>de</strong> <strong>de</strong>scompressão é um factor que contribui<br />

entre outros para a escolha <strong>de</strong>ste ou daquele tipo <strong>de</strong> tabela.<br />

TABELAS DE DESCOMPRESSÃO BUEHLMANN “86 PARA MERGULHOS COM AR<br />

a) Tabelas para mergulho com ar <strong>de</strong> 0-700m e 701-2500m<br />

• Tempo limite para mergulhos sem <strong>de</strong>scompressão<br />

• Paragem <strong>de</strong> segurança <strong>de</strong> 1min/3m e 1min/2m respectivamente<br />

• Patamares e respectivo tempo <strong>de</strong> permanência para mergulhos com <strong>de</strong>scompressão<br />

• Grupo <strong>de</strong> azoto residual no fim do mergulho<br />

• Caixas para registo do tempo <strong>de</strong> penalização<br />

• Velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> subida 10m/min<br />

b) Tabela para mergulhos sucessivos 0-2500m<br />

• Caixa para registo da hora <strong>de</strong> saída do 1º mergulho.<br />

• Caixa para registo do GR no fim do 1º mergulho.<br />

• Tabela <strong>de</strong> intervalos <strong>de</strong> superfície (IS) até a completa <strong>de</strong>ssaturação e “tempo <strong>de</strong> espera para voar” em avião<br />

com cabine pressurizada.<br />

• Caixa para registo do GR no fim do intervalo <strong>de</strong> superfície.<br />

• Tabela <strong>dos</strong> tempos <strong>de</strong> penalização (TP) a aplicar ao mergulho sucessivo previsto.<br />

• Definições e regras <strong>de</strong> utilização.<br />

Regras <strong>de</strong> arredondamento<br />

• As regras a utilizar para o arredondamento do valor da Profundida<strong>de</strong> e do Tempo quando não correspon<strong>de</strong>m aos<br />

valores tabulares são as seguintes<br />

Parâmetros<br />

a Profundida<strong>de</strong><br />

o Tempo<br />

VOAR APÓS UM MERGULHO<br />

Proprieda<strong>de</strong> do NASAL<br />

Arredondar para o valor imediatamente<br />

SUPERIOR<br />

• <strong>dos</strong> <strong>Mergulho</strong>s <strong>dos</strong> tipos sem e com<br />

<strong>de</strong>scompressão<br />

• <strong>dos</strong> <strong>Mergulho</strong>s <strong>dos</strong> tipos sem e com<br />

<strong>de</strong>scompressão.<br />

Nota:<br />

Em mergulhos efectua<strong>dos</strong> em águas<br />

extremamente frias ou com exagerado esforço<br />

físico o valor a utilizar é sempre o<br />

imediatamente superior ao encontrado para o<br />

mergulho em condições normais.<br />

Arredondar para o valor imediatamente<br />

INFERIOR<br />

• <strong>dos</strong> <strong>Mergulho</strong>s Sucessivos no cálculo do<br />

Tempo <strong>de</strong> Penalização<br />

• do Intervalo <strong>de</strong> Superfície no cálculo do<br />

novo GR <strong>de</strong> azoto ou do tempo <strong>de</strong> espera<br />

para voar.<br />

Aviões com cabine pressurizada<br />

• Quando um avião voa à altitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> 10000 - 12000 m a pressão no interior da cabina, por motivos técnicos<br />

relaciona<strong>dos</strong> com o sistema <strong>de</strong> compressão e a relação pressão exterior/pressão interior, não consegue<br />

normalmente ultrapassar o valor <strong>de</strong> 0.85 - 0.75 bar o que correspon<strong>de</strong> sensivelmente à pressão atmosférica a 1100<br />

- 2100 m <strong>de</strong> altitu<strong>de</strong>. Essa pressão po<strong>de</strong>rá atingir valores oscilando entre os 0.95 - 0.9 bar se o avião estiver a voar<br />

à altitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> 4000 m. Nestas condições a pressão sub-atmosférica existente na cabina do avião actua como se<br />

tratasse duma “Descompressão Adicional” obrigando a que se respeite um intervalo <strong>de</strong> tempo entre o final <strong>de</strong> um<br />

mergulho e o início do voo. O cálculo do “tempo <strong>de</strong> espera para voar” indicado na Tabela foi efectuado baseado no<br />

pressuposto duma queda brusca <strong>de</strong> pressão na cabina para os 0.58 bar (4500 m) o que, face aos valores atrás<br />

referi<strong>dos</strong>, garante uma margem <strong>de</strong> segurança elevada para o seu utilizador.<br />

• Refira-se que o valor mínimo admissível da pressão no interior da cabina é 0.54 bar, valor este que ao ser atingido<br />

provoca a queda das mascaras <strong>de</strong> oxigénio para utilização <strong>dos</strong> seus ocupantes.<br />

• Na prática verifica-se haver uma diferença entre os tempos <strong>de</strong> espera para voar indica<strong>dos</strong> na Tabela e os indica<strong>dos</strong><br />

nos Computadores isto pela simples razão <strong>dos</strong> teci<strong>dos</strong> lentos consi<strong>de</strong>ra<strong>dos</strong> para o cálculo em cada um <strong>dos</strong><br />

sistemas serem diferentes.<br />

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