Manual de Mergulho - nasal - Universidade dos Açores
Manual de Mergulho - nasal - Universidade dos Açores
Manual de Mergulho - nasal - Universidade dos Açores
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
Curso <strong>de</strong> <strong>Mergulho</strong> Nacional (IDP) MARINHARIA<br />
REGRAS PARA EVITAR ABALROAMENTOS - DEFINIÇÕES GERAIS (Regra 3)<br />
• Navio <strong>de</strong> propulsão mecânica – É todo o navio movido por máquina.<br />
• Navio à vela – É todo o navio a navegar somente à vela.<br />
• Navio em faina <strong>de</strong> pesca – É todo o navio que esteja a pescar com re<strong>de</strong>s, linha, arrasto ou outras artes, que<br />
reduzam a sua capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> manobra. Esta expressão não inclui os navios pescando com linhas a reboque<br />
(corripo).<br />
• Navio <strong>de</strong>sgovernado – É todo o navio que não po<strong>de</strong> manobrar para se afastar do caminho <strong>de</strong> um outro navio, ou<br />
seja, não está em condições <strong>de</strong> cumprir com as presentes regras.<br />
• Navio com capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> manobra reduzida – É todo o navio que dada a natureza <strong>dos</strong> trabalhos em que está<br />
empenhado, tem dificulda<strong>de</strong> em cumprir com as presentes regras.<br />
• Navio condicionado pelo seu calado – É todo o navio que dada a pouca profundida<strong>de</strong> em relação ao seu calado<br />
nas águas em que navega, tem dificulda<strong>de</strong> em se <strong>de</strong>sviar do seu caminho.<br />
PRINCIPAIS REGRAS DE MANOBRA<br />
• Todas as manobras <strong>de</strong> acordo com a aplicação das presentes regras, <strong>de</strong>vem ser executadas com suficiente<br />
antecedência, <strong>de</strong> forma clara e <strong>de</strong> modo a que não hajam dúvidas quanto às suas intenções.<br />
• O navio <strong>de</strong>ve manter uma velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> segurança, que lhe permita com a <strong>de</strong>vida antecedência tomar as medidas<br />
necessárias para evitar abalroamentos.<br />
• Quando um navio não consegue <strong>de</strong>terminar com segurança qual a sua posição em relação a uma manobra, <strong>de</strong>ve<br />
agir como navio obrigado a manobrar.<br />
• O navio com direito a rumo <strong>de</strong>ve manter o rumo e a velocida<strong>de</strong>, alterando-os só em caso <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> abalroamento.<br />
ECONTRO DE NAVIOS DE PROPULSÃO MECÂNICA<br />
• Dois navios que se aproximem roda a roda (um à<br />
proa do outro, navegando em rumos contrários), ou<br />
quase roda a roda, com risco <strong>de</strong> abalroamento.<br />
(Regra 14)<br />
• Ambos os navios A e B <strong>de</strong>vem guinar para estibordo,<br />
<strong>de</strong> modo a oferecer o seu bombordo.<br />
• Dois navios com rumos cruza<strong>dos</strong>, com risco <strong>de</strong><br />
abalroamento. (regra 15)<br />
• Nesta situação o navio que se apresenta por<br />
estibordo goza <strong>de</strong> priorida<strong>de</strong>, obrigando a que o<br />
navio que se apresenta por bombordo se <strong>de</strong>svie<br />
da sua rota.<br />
• O navio A que vê o navio B por estibordo <strong>de</strong>ve<br />
afastar-se do caminho <strong>de</strong>ste e evitar cortar-lhe a<br />
proa.<br />
• O navio B <strong>de</strong>ve manter o rumo e a velocida<strong>de</strong>.<br />
Se B verificar que a manobra <strong>de</strong> A é insuficiente<br />
<strong>de</strong>ve manobrar, sempre para estibordo.<br />
Proprieda<strong>de</strong> do NASAL<br />
A<br />
A B<br />
• Navio que alcança outro. (regra 13) O navio<br />
alcançante <strong>de</strong>ve <strong>de</strong>sviar-se da rota do navio<br />
alcançado.<br />
• O navio A vindo <strong>de</strong> uma direcção que fique mais <strong>de</strong><br />
22.5º para ré do través do navio B, <strong>de</strong>ve <strong>de</strong>sviar-se<br />
B<br />
•<br />
francamente do caminho <strong>de</strong>ste último.<br />
O navio A não <strong>de</strong>ve tomar um caminho que obrigue<br />
o navio B a manobrar para se afastar <strong>de</strong>le.<br />
A<br />
• Em alternativa, o navio A <strong>de</strong>ve tomar um rumo paralelo ao navio B e retomar o rumo primitivo, quando todo o risco<br />
<strong>de</strong> colisão estiver afastado.<br />
B<br />
190