conceitos actuais do tratamento cirúrgico das sinusites crónicas

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no entanto um primeiro sinal de sofrimento celular que con­
siste na destruição da estrutura da crista nas mitocôndrias.
2. Um segundo grupo, em que a actividade ciliar está reduzida
(300 a 500 batimentos/minuto).
As células ciliadas diminuem de número sendo substituídas
por células cilíndricas. Nestas, observa-se uma vacuolização
do citoplasma, que se enche de grânulos secretórios. Os es­
paços intercelulares aumentam e há numerosas células móveis,
que se insinuam no epitélio. Notam-se também as primeiras
alterações ciliares, que são a diminuição da erecção, que leva
a que os cílios se encostem uns aos outros e o aparecimento de
cílios edemaciados 143 .
3. Por fim, um terceiro grupo, no qual a frequência do batimento
ciliar é menor que 30 0/minuto.
Há uma intensificação de todos os fenómenos precedentes
(vacuolização citoplásmica, rarefacção das células ciliadas,
cílios encostados e edemaciados) e também diminuição do
número de células cilíndricas.
No estádio final os cílios quase desaparecem, iniciando-se o
fenómeno de metaplasia escamosa e o batimento ciliar é
reduzido, menos de 100/min., para depois parar.
Vemos assim que na sinusite crónica a redução do batimento ciliar
não é tanto devida às características físico-químicas do exsudato, como
acontece na inflamação aguda, mas sobretudo às lesões celulares.
Na inflamação crónica, a função protectora atribuída à mucosa é
também alterada. E típica da sinusite crónica maxilar, a formação de