conceitos actuais do tratamento cirúrgico das sinusites crónicas

TAC pré-operatórios), um treino adequado e subtileza e cuidado na sua
realização.
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Foi pensando nisto que desenvolvemos bastante o capítulo desti­
nado à anatomia.
A importância do que acabámos de referir é bem comprovada no
estudo de revisão efectuado por Stankiewiez JA. 16 . Nele são avaliadas
as complicações surgidas nas primeiras 150 etmoidectomias que efectuou
e nas últimas 150. Os resultados são bem elucidativos. Nas
primeiras a percentagem de complicações foi de 17%, com 5% de
complicações major e nas últimas foi de apenas 1,4%, com 0,7 major.
Fazendo uma revisão da literatura encontramos um estudo de J. J.
Piquet et ai. 192 sobre 109 casos de poliposes graves e invalidantes,
tratados por etmoidectomia microscópica com os seguintes resultados:
- Ausência de recidiva em 63% dos casos
- Uma recidiva tratada medicamente ou por pequenos gestos
locais em 28% dos casos
- Nove recidivas necessitando reintervenção
- Três casos de fístulas meníngeas, tratadas no próprio acto
operatório com retalho mucoperiósseo do septo, com cura sem
complicações
- Um caso de meningite que curou com o tratamento antibiótico
- Um caso de diplopia, que desapareceu ao fim do segundo dia
pós-operatório.
Um outro estudo de J. P. Fombeur et ai. 193 sobre 94 casos de
metaotomia média endoscópica mostra que a meatotomia permanece
permeável em 80% dos casos. A evolução média é de 3 anos. As
complicações consistiram em 2 casos de hematomas sub-orbitários e 19