conceitos actuais do tratamento cirúrgico das sinusites crónicas

opérculo.
A face externa do corneto ou face meática é concava e a sua
concavidade varia com o grau de enrolamento do corneto.
O corneto pode apresentar células aéreas tomando neste caso o
nome de corneto bolhoso.
A face septal é convexa e mais rugosa com numerosos pequenos
sulcos dirigidos de cima para baixo e em relação com o nervo olfactivo.
Na face interna do labirinto etmoidal e por baixo da inserção do
corneto médio notam-se duas saliências e duas goteiras.
As saliências são: o processus uncinatus ou apófise unciforme e a
bolha etmoidal.
As goteiras são: a goteira do infundíbulo e a goteira retrobular.
Para alguns autores (J. Mouret) a bolha e o unciforme seriam
verdadeiros cornetos mas em posição invertida.
As outras faces do labirinto etmoidal possuem todas uma estrutura
análoga, porque são faces articulares.
Apresentam várias semi-células que vão completar outras semi-
células presentes nos outros ossos com os quais se articulam.
A face posterior articula-se com a face anterior do corpo do
esfenóide (células etmoido-esfenoidais).
A face anterior articula-se com o unguis e o maxilar (células
etmoido-ungueais e etmoido-maxilares).
A face inferior é estreita, talhada obliquamente, virada para
fora, articula-se com a face interna do maxilar e a pófise orbitaria do
palatino (células etmoido-maxilares e etmoido-palatinas).
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