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conceitos actuais do tratamento cirúrgico das sinusites crónicas

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As paredes laterais são finas no seu conjunto, apresentam <strong>do</strong>is<br />

segmentos: um posterior craneano, o outro anterior oftálmico.<br />

O segmento craneano corresponde ao seio cavernoso e aos elemen­<br />

tos que contem. A este nível a parede lateral <strong>do</strong> seio esfenoidal oblíqua<br />

para baixo e para fora, está essencialmente em relação com a carótida<br />

interna que imprime a sua marca sobre o osso, sobretu<strong>do</strong> à frente.<br />

Os nervos da fenda esfenoidal, vin<strong>do</strong>s da ponta <strong>do</strong> roche<strong>do</strong>, constit­<br />

uem uma relação menos imediata: o VI está na loca <strong>do</strong> seio cavernoso;<br />

o III, o IV e o oftálmico de Willis estão na parede lateral <strong>do</strong> seio<br />

cavernoso, assim como o nervo maxilar que está mais em baixo e<br />

lateralmente.<br />

O segmento orbitário está em relação em cima e à frente com o canal<br />

óptico, que está muito próximo da união <strong>das</strong> paredes anterior, superior<br />

e externa. Compreendi<strong>do</strong> entre as duas raízes da pequena asa, contém<br />

o nervo óptico e a artéria oftálmica. Estes constituem a relação mais<br />

íntima e mais vulnerável da parede lateral <strong>do</strong> seio esfenoidal.<br />

Por debaixo <strong>do</strong> canal, a parede lateral <strong>do</strong> seio esfenoidal está em<br />

relação, mas não tão íntima com os nervos: III, VI, nervo nasal e<br />

simpático.<br />

As variações morfológicas são muitas e dependem não só da<br />

situação <strong>do</strong> septo inter-sinusal, mas sobretu<strong>do</strong> <strong>do</strong> maior ou menor grau<br />

de pneumatização. Assim ao la<strong>do</strong> de seios médios, cujo modelo aca­<br />

bamos de descrever e que como vimos se encontra em situação pré e sub-<br />

hipofisária, encontramos seios pequenos pré-hipofisários e seios gran­<br />

des retro-hipofisários.<br />

Nestes seios grandes, que são relativamente frequentes, a cav­<br />

idade sinusal pode emitir prolongamentos para a pequena asa e apófise<br />

clinoide anterior colocan<strong>do</strong> assim em relevo o canal óptico, cuja parede<br />

é muito fina e por vezes até deiscente, expon<strong>do</strong>-o a qualquer manobra<br />

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