conceitos actuais do tratamento cirúrgico das sinusites crónicas

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O seio maxilar é o primeiro a aparecer por volta do quarto mês de
vida intra-uterina a partir duma invaginação da parede lateral das
fossas nasais, abaixo do corneto médio e imediatamente acima do
corneto inferior (extremidade inferior da goteira unci-bular ou unci-
formiana ou infundíbulo).
Esta depressão rapidamente aumenta tornando-se uma fenda,
cresce lateralmente e invade o corpo do maxilar.
A erupção do primeiro molar facilita o crescimento do seio maxilar
que se completa depois da erupção da dentição definitiva e da retracção
do crâneo facial.
O seu desenvolvimento, subordinado ao do maxilar superior e dos
dentes, faz-se sobretudo no sentido antero-posterior, nos primeiros
anos. Aos dois ou três anos, a cavidade toma a forma piramidal e começa
a individualizar-se nitidamente em radiologia.
O seu crescimento continua até aos quinze anos, salvo para a
extremidade postero-inferior que não toma a sua forma definitiva senão
após a erupção do dente do siso.
Os antros maxilares apresentam diferenças sexuais (são mais
pequenas no sexo feminino). Podem também não ser simétricos sendo
geralmente o esquerdo mais volumoso que o direito.
Esta disgenesia possível do seio maxilar deve ser retida, pois o seu
não conhecimento pode levar a interpretações erradas das suas radi­
ografias.
Os seios frontal e etmoidal são representados à nascença por
pequenas bolsas epiteliais dispostas no campo dos etmoido-turbinais.
O seio frontal vai resultar da pneumatização a partir do diverti culo
inicial e tem a sua origem no etmóide anterior.