conceitos actuais do tratamento cirúrgico das sinusites crónicas

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bolha) prolonga a face anterior da bolha na massa etmoidal sob a forma
dum septo frontal, ligando-a ao tecto etmoidal, geralmente ao nível do
canal etmoidal anterior.
Um segundo septo prolonga o unciforme de baixo para cima no
etmóide anterior, à frente da raiz da bolha e apoiando-se atrás e exter­
namente sobre a raiz da bolha e à frente e internamente mais ou menos
longe sobre a extremidade anterior do labirinto etmoidal, seja sobre a
face interna do etmóide, seja mais longe sobre a do ramo montante do
maxilar.
Estes septos compartimentam o interior do etmóide em vários
sistemas celulares, independentes uns dos outros, os quais reagrupam
por vezes várias células que podem comunicar entre si, mas que têm um
óstio comum no meato etmoidal correspondente.
Assim a cada meato corresponde no etmóide um sistema celular,
separado do seu vizinho por uma raiz septante emanada do corneto
correspondente.
Conjugando então a divisão em etmóide anterior e posterior e a
sistematização de Mouret teremos:
O etmóide anterior - compreende três sistemas celulares:
O sistema da bolha é constituído por uma a três células situadas
entre a raiz septante da bolha à frente, a raiz septante do corneto médio
atrás, a lâmina dos cornetos internamente e a lâmina papirácea
externamente.
Para muitos autores, a etmóidectomia deve iniciar-se pelo sistema
bolhar geralmente bem desenvolvido e fácil de identificar. A descoberta
da face anterior da bolha permite afundar a sua raiz septante e subir no
etmóide anterior até à sua parede superior. A este nível a inserção do
septo bolhar é geralmente balizado pelo trajecto oblíquo para a frente