conceitos actuais do tratamento cirúrgico das sinusites crónicas

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horizontal.
Vista do lado do endocrâneo os dois segmentos verticais - direito e
esquerdo - unem-se sobre a linha média para formar a crista frontal
interna sobre a qual se insere a foice do cérebro.
Os dois segmentos horizontais permanecem separados pela
chanfradura etmoidal na qual se vêm embutir as lâminas crivadas do
etmóide separadas pela apófise crista galli. Esta porção horizontal
continua-se atrás com o tecto do carter etmoidal.
A parede posterior é recoberta pela dura mater que é facilmente
descolável, permitindo expor via extra-dural o tecto etmoidal.
A. parede interna, sagital, fina e raramente deiscente separa um
seio do outro.
Mediana inferiormente, pode desviar-se superiormente pela pre­
dominância de um dos seios.
As variações são muito numerosas, podendo ir até à quase horizon-
talização e até desdobramentos.
A parede inferior ou pavimento repousa sobre a órbita por fora e a
fossa nasal por dentro, descrevendo-se então dois segmentos: um
interno ou naso-etmoidal e outro externo ou orbital.
O segmento orbital apresenta um periósseo resistente e facilmente
descolável, mas intimamente aderente ao nível do rebordo orbitário,
onde encontramos três orifícios: um na chanfradura supra-orbitária
para os vasos e nervos supra-orbitários e outros dois situados mais para
dentro para os pedículos frontal interno e nasal externo.
Encontramos também em correspondência com este segmento o
tendão e respectivo anel de reflexão do músculo grande oblíquo e o
músculo recto interno.
Ao nível do anel de reflexão, o periósseo adere ao osso.
No segmento naso-etmoidal abre-se o canal naso-frontal a cerca de