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conceitos actuais do tratamento cirúrgico das sinusites crónicas

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forme a disposição <strong>das</strong> lâminas originais <strong>do</strong>s cornetos etmoidais.<br />

Os cornetos etmoidais prolongam-se no interior <strong>das</strong> futuras mas­<br />

sas laterais (lâminas septantes de J. Mouret ou en<strong>do</strong>cornetos <strong>do</strong>s Anglo-<br />

Saxões).<br />

As células etmoidais aparecem pelo quinto mês de vida intra-<br />

uterina sob a forma de pequenos divertículos.<br />

A nascença as células são pequenas, esféricas com cerca de 2 a 5<br />

mm. de diâmetro, mas desenvolvem-se rapidamente durante os pri­<br />

meiros meses, especialmente as <strong>do</strong> etmóide anterior.<br />

Na altura <strong>do</strong> nascimento, o labirinto etmoidal é o mais desenvolvi<strong>do</strong><br />

<strong>do</strong>s seios perinasais.<br />

As células etmoidais têm tendência a crescer em to<strong>das</strong> as direcções.<br />

Pelo segun<strong>do</strong> ano de vida a pneumatização estende-se para além<br />

<strong>do</strong> osso etmoidal, poden<strong>do</strong> invadir a região supra-orbitária <strong>do</strong> osso<br />

frontal, a região infra-orbitária da maxila, o corneto médio, o esfenóide<br />

e o osso lacrimal.<br />

Assim vemos que o etmóide é a verdadeira trave mestra sobre a<br />

qual se vai desenvolver to<strong>do</strong> o edifício sinusal.<br />

Pelos <strong>do</strong>ze ou treze anos o desenvolvimento <strong>das</strong> células está<br />

termina<strong>do</strong>.<br />

O seio esfenoidal - a sua origem e data de aparição tem si<strong>do</strong> muito<br />

discutida. Depois <strong>do</strong>s trabalhos de Van Gilse, admite-se que cada seio<br />

esfenoidal provém duma evaginação da cavidade olfactiva, atapetada<br />

pelo seu epitélio, ao nível da parte posterior da cápsula nasal cartilagi­<br />

nosa.<br />

A este nível, <strong>do</strong> quarto ao sexto mês de vida intra-uterina, a cápsula<br />

nasal ossifica-se para constituir o ossículo de Bertin. Situa<strong>do</strong> à frente<br />

<strong>do</strong> esfenóide, é nele que se forma o esboço <strong>do</strong> seio esfenoidal.

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