01.07.2013 Views

conceitos actuais do tratamento cirúrgico das sinusites crónicas

conceitos actuais do tratamento cirúrgico das sinusites crónicas

conceitos actuais do tratamento cirúrgico das sinusites crónicas

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

maxilar, que pode deformar. Por vezes pode fazer saliência no tecto <strong>do</strong><br />

seio maxilar.<br />

As células méaticas drenam na goteira méatica.<br />

Podemos distinguir da frente para trás; uma célula pré-meática,<br />

uma célula meática anterior e uma posterior.<br />

A célula pré-meática é a célula pré-infundibular de Mouret e situa-<br />

-se justamente atrás da inserção antero-superior <strong>do</strong> corneto médio. E<br />

bastante frequente (72% <strong>do</strong>s casos).<br />

O seu desenvolvimento é variável. Quan<strong>do</strong> é volumosa pode<br />

produzir um abaulamento no fun<strong>do</strong> <strong>do</strong> seio frontal e mesmo desenvolver<br />

uma bolha frontal anterior.<br />

A célula meática anterior é a célula infundibular de Mouret. Dá<br />

origem ao seio frontal muito frequentemente. Por vezes podem-se<br />

encontrar 2 células (5% <strong>do</strong>s casos).<br />

A célula meática posterior corresponde à mais anterior <strong>das</strong> duas<br />

células retro-infundibulares de Mouret. Foi também chamada órbito-<br />

-frontal por Friedrich.<br />

Apresenta-se em cerca de 82% <strong>do</strong>s casos. Pode fazer saliência na<br />

parte posterior <strong>do</strong> seio frontal, forman<strong>do</strong> então uma bolha frontal<br />

posterior (63% <strong>das</strong> células meáticas posteriores).<br />

Constitui uma referência importante na cirurgia en<strong>do</strong>nasal porque<br />

é menos escondida pela apófise unciforme que a meática anterior.<br />

Na junção da sua parede posterior e <strong>do</strong> tecto <strong>do</strong> etmóide situa-se a<br />

artéria etmoidal anterior em 95% <strong>do</strong>s casos.<br />

Nos outros 5% <strong>do</strong>s casos a artéria caminha no tecto da célula<br />

suprabolhar. É neste ponto também, que a raiz septante da bolha e <strong>do</strong><br />

corneto médio se juntam. É uma zona de fragilidade óssea, onde o tecto<br />

<strong>do</strong> etmóide pode ser franquea<strong>do</strong> com falsas vias para as meninges.<br />

55

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!