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conceitos actuais do tratamento cirúrgico das sinusites crónicas

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praticam a técnica microscópica.<br />

A cirurgia <strong>do</strong>s seios peri-nasais por via en<strong>do</strong>nasal continua a ser<br />

perigosa pois a barreira entre os seios e as estruturas que os rodeiam<br />

é muito pequena, o campo operatório é profun<strong>do</strong> e estreito e as referências<br />

perdem-se facilmente.<br />

Assim, a sua prática exige um conhecimento profun<strong>do</strong> da anatomia<br />

da região e um treino adequa<strong>do</strong>.<br />

A técnica en<strong>do</strong>scópica apresenta quanto a nós alguns inconvenientes.<br />

- o seu ensino não é fácil<br />

- não possibilita a visão conjunta <strong>do</strong> campo operatório e globo ocular<br />

- não permite trabalhar com as duas mãos.<br />

A técnica microscópica permite o ensino e treino de um ajudante,<br />

que pode seguir a intervenção através da ocular lateral <strong>do</strong> microscópio,<br />

e possibilita a visão conjunta <strong>do</strong> olho e campo operatório, o que é impor­<br />

tante na orientação <strong>do</strong> cirurgião.<br />

No entanto, o microscópio tem o inconveniente de não proporcionar<br />

a visão angulada, tornan<strong>do</strong> difícil e por vezes impossível a visualização<br />

de áreas como o recesso nasofrontal e o seio maxilar.<br />

Pensan<strong>do</strong> assim, em 1986 começámos a efectuar a cirurgia fun­<br />

cional <strong>do</strong>s seios peri-nasais utilizan<strong>do</strong> a técnica mista que já referimos.<br />

A cirurgia funcional, sen<strong>do</strong> uma técnica recente, ainda não dispõe<br />

de muitos estu<strong>do</strong>s sobre os seus resulta<strong>do</strong>s, e os que existem são, a<br />

maior parte, referentes à técnica en<strong>do</strong>scópica.<br />

No nosso estu<strong>do</strong> apresentamos um número de casos que, embora<br />

não seja muito grande, é significativo, pois em 44 <strong>do</strong>entes a cirurgia foi<br />

bilateral, corresponden<strong>do</strong> portanto a 94 intervenções.<br />

Da observação da idade <strong>do</strong>s <strong>do</strong>entes opera<strong>do</strong>s, verificamos que há

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