conceitos actuais do tratamento cirúrgico das sinusites crónicas
conceitos actuais do tratamento cirúrgico das sinusites crónicas
conceitos actuais do tratamento cirúrgico das sinusites crónicas
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
O septo geralmente vertical e mediano ao nível <strong>do</strong> rostrum, desvia-<br />
se na parte posterior crian<strong>do</strong> assimetria sinusal.<br />
Podemos considerar seis paredes: anterior ou nasal, inferior ou<br />
faríngea, superior ou tecto, posterior e duas paredes laterais.<br />
Parede anterior ou nasal - é a parede de abordagem cirúrgica. E<br />
vertical e ligeiramente oblíqua para baixo e para trás. Apresenta na<br />
parte média uma saliência que se liga ao septo nasal, enquanto que as<br />
partes laterais desenham um ângulo diedro largamente aberto para<br />
trás e articulan<strong>do</strong>-se por fora com as faces posteriores <strong>das</strong> massas<br />
laterais <strong>do</strong> etmóide.<br />
Encontramos assim na face anterior três segmentos: septal, nasal<br />
e etmoidal.<br />
O segmento septal é constituí<strong>do</strong> pela crista esfenoidal anterior <strong>do</strong><br />
corpo, particularmente saliente em baixo (rostrum esfenoidal). Artic-<br />
ula-se com o bor<strong>do</strong> posterior da lâmina perpendicular <strong>do</strong> etmóide.<br />
O segmento nasal está livre na fossa nasal. E uma goteira vertical,<br />
mais larga em baixo que em cima e que forma a parte posterior <strong>do</strong> tecto<br />
<strong>das</strong> fossas nasais. Esta goteira estreita, de cerca de 5 a 6 mm de largura,<br />
entre o septo por dentro e o etmóide por fora (recessus esfeno-etmoidal)<br />
é muitas vezes encoberto pela saliência da cauda <strong>do</strong>s cornetos superior<br />
e médio.<br />
Na parte inferior deste recesso encontramos o relevo arre<strong>do</strong>nda<strong>do</strong><br />
e tranversal <strong>do</strong> tecto coanal, relevo que marca o limite entre as paredes<br />
anterior e inferior <strong>do</strong> corpo <strong>do</strong> esfenóide.<br />
Mais acima, na parede anterior <strong>do</strong> esfenóide encontramos o orifício<br />
<strong>do</strong> óstio esfenoidal, de dimensões variáveis, mas em média com 2 a 3 mm<br />
de diâmetro.<br />
Os segmentos etmoidais articulam-se com as faces posteriores <strong>das</strong><br />
massas laterais <strong>do</strong> etmóide e apresentam semi-células, que se adaptam<br />
69