conceitos actuais do tratamento cirúrgico das sinusites crónicas

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O corneto médio pode também apresentar fendas sagitais diviindo-
o até por vezes em várias partes.
Podemos também encontrar lóbulos sobre o corneto médio.
Uma outra variação anatómica encontrada é a sua pneumatização.
Esta pneumatização pode atingir quer a parte anterior, quer a poste­
rior, e foi encontrada em cerca de 8% dos casos (Grunwald,1925).
Zuckerkandl (1893) encontrou uma vesícula óssea de 23 mm. de
comprimento e 13 mm. de largura na extremidade anterior do corneto
médio e chamou-lhe: concha bolhosa.
Podem também encontrar-se alterações da curvatura dos cornetos
que podem aparecer convexos externamente - curvatura paradoxal e
Lang e Kley (1981) encontraram um caso de ausência de cornetos.
Messerklinger (1972) observou ocasionalmente pontes ósseas entre
as extremidades posteriores dos cornetos médio e inferior, resultando
então que o meato médio termine num recesso.
Um dado anatómico importante sob o ponto de vista cirúrgico, é
que, a inserção do corneto médio é angulada; apresentando uma parte
anterior, oblíqua para cima e para trás, e uma parte posterior, oblíqua
para baixo e para trás. A parte posterior é mais longa que a anterior, e
a sua extremidade posterior aflora o buraco esfeno-palatino.
A inserção da parte anterior faz-se junto ao bordo externo da
lâmina crivada e ao nível da base do crâneo. Por isto é necessário
extremo cuidado aquando da abordagem desta área durante a etmóidec-
tomia.
meatos.
Como já referimos, por baixo e por fora dos cornetos ficam os
Destes, o mais importante é o meato médio. E neste que estão a
maioria dos óstios dos seios perinasais.
O meato médio é limitado acima pela linha de inserção do corneto