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Projeto - Vamos dar Vida aos Livros - Lúcia Morgado - 2012.pdf

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Papel da Biblioteca Escolar na motivação e promoção da leitura: implementação do projeto<br />

“<strong>Vamos</strong> <strong>dar</strong> <strong>Vida</strong> <strong>aos</strong> LIVROS!” – 1º Ciclo<br />

126<br />

No que respeita ao questionário aplicado <strong>aos</strong> docentes e <strong>aos</strong> pais/EE, é de referir<br />

que só foi aplicado no final do processo (dado que no início optámos pela aplicação de<br />

um inquérito por entrevista), contendo apenas perguntas sobre o projeto em que os<br />

mesmos participaram/dinamizaram, no sentido se sabermos a avaliação que estes<br />

intervenientes faziam sobre o mesmo; qual o seu impacto no gosto e hábitos de leitura<br />

dos alunos/filhos/educandos; quais os aspetos a realçar (positivos e negativos) e se<br />

gostariam de continuar a participar no próximo ano letivo.<br />

4.2. Inquérito por entrevista<br />

A revisão da literatura mostra-nos que o inquérito por entrevista é uma técnica<br />

bastante comum na investigação em Educação. Permite ao investigador o contacto<br />

direto com o entrevistado, possibilitando-lhe a recolha de informação junto do seu<br />

interlocutor acerca das perceções de um determinado acontecimento ou situação; das<br />

interpretações/experiências e das reações de forma mais autêntica e aprofundada.<br />

Neste sentido, Quivy e Campenhoudt (1992 cit. in Menezes, 2010) referem que<br />

“os métodos de entrevista distinguem-se pela aplicação dos processos fundamentais de<br />

comunicação e de interação humana. […] estes processos permitem ao investigador<br />

retirar das entrevistas informações e elementos de reflexão muito ricos e matizados”<br />

(pp. 81-82). Estes autores consideram, ainda, que o inquérito por entrevista apresenta<br />

um conjunto de vantagens e desvantagens, a saber: (i) a profundidade dos elementos de<br />

análise; (ii) a flexibilidade e a reduzida diretividade, que permitem a recolha de<br />

testemunhos e interpretações dos entrevistados. No que respeita às<br />

limitações/desvantagens, os autores referem: (i) a própria flexibilidade do método pode<br />

inibir o investigador de trabalhar sem técnicas diretivas e precisas ou, pelo contrário,<br />

poderá levar alguns a pensar que podem conversar de qualquer maneira com o<br />

entrevistado; (ii) o facto de a informação recolhida não se apresentar imediatamente<br />

tratada para uma análise particular; (iii) por último, a natureza da entrevista pode levar a<br />

acreditar numa completa espontaneidade do entrevistado e neutralidade do investigador.<br />

Nesta nossa investigação, optámos por realizar entrevistas semiestruturadas, pois<br />

embora partam de uma matriz (cf. Anexo X e XI), são suficientemente flexíveis para se<br />

poder alterar a ordem das perguntas, eliminar ou incluir outras. Realizámos duas<br />

entrevistas iniciais: uma <strong>aos</strong> docentes das turmas em estudo (cf. Anexo XII) e outra, a

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