Projeto - Vamos dar Vida aos Livros - Lúcia Morgado - 2012.pdf
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25% dos pais/ EE de cada uma das turmas (cf. Anexo XIII), as quais se basearam num<br />
guião de entrevista. Com estas entrevistas pretendíamos conhecer o gosto, motivação,<br />
hábitos e competências de leitura dos alunos/filhos/educandos e quais os fatores<br />
associados; verificar se conheciam e já tinham participado em atividades da BE; saber<br />
qual a sua perceção sobre o impacto/influência da BE na criação do gosto e hábitos<br />
regulares de leitura nos alunos/filhos; recolher dados sobre hábitos de leitura familiar;<br />
perceber a perceção destes intervenientes sobre a relação da leitura e o sucesso escolar;<br />
aferir as expetativas das docentes e dos pais/EE sobre a implementação do projeto<br />
“<strong>Vamos</strong> <strong>dar</strong> <strong>Vida</strong> <strong>aos</strong> LIVROS!” e perceber a vontade e a disponibilidade dos mesmos<br />
para a participação/dinamização neste projeto.<br />
4.3. Registos de observação participante: sínteses descritivas, notas de campo e<br />
opiniões<br />
Papel da Biblioteca Escolar na motivação e promoção da leitura: implementação do projeto<br />
“<strong>Vamos</strong> <strong>dar</strong> <strong>Vida</strong> <strong>aos</strong> LIVROS!” – 1º Ciclo<br />
127<br />
Na observação participante realizada utilizámos diferentes tipos de registos:<br />
sínteses descritivas, notas de campo e opiniões, com o objetivo de, conjuntamente com<br />
os outros métodos aplicados, recolher, registar, <strong>dar</strong> a conhecer e perceber as atitudes dos<br />
intervenientes e respetivas repercussões no desenrolar do projeto. Pretendíamos também<br />
fazer uma avaliação o mais completa e objetiva possível das atividades realizadas;<br />
conhecer o impacto das mesmas e perspetivar ações futuras no sentido de melhorar e<br />
alargar a intervenção da BE no âmbito da promoção do gosto e hábitos regulares de<br />
leitura dos alunos. Simultaneamente, foi nosso objetivo realçar o papel determinante<br />
desta estrutura na vida da escola e no sucesso e formação dos alunos, para que, desta<br />
forma, se crie na comunidade educativa uma maior consciência e reconhecimento do<br />
quão fundamental é a ação da BE.<br />
Tal como reconhecemos as vantagens deste tipo de instrumentos, também<br />
estamos conscientes das limitações e fragilidades dos mesmos, os quais se relacionam<br />
principalmente com o grau de subjetividade por parte do observador/investigador, dado<br />
que também ele é participante no processo.<br />
Bogdan & Biklen (1994, cit. in Mateus, 2009), referindo-se <strong>aos</strong> estudos de caso<br />
de observação, apontam que a melhor técnica de recolha de dados consiste na<br />
observação participante em que o foco do estudo se centra numa organização particular<br />
(escola, centro de reabilitação) ou em algum aspeto particular dessa organização” (p.<br />
89). No nosso caso, centrámos o estudo em duas turmas de 3.º ano de escolaridade.