Projeto - Vamos dar Vida aos Livros - Lúcia Morgado - 2012.pdf
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âmbito deste nosso trabalho, consideramos suficiente referenciar apenas o relatório do<br />
ano 2010/2011, uma vez que o mesmo faz um balanço da implementação da primeira<br />
fase deste programa que corresponde <strong>aos</strong> anos de 2006 a 2011.<br />
No prefácio deste documento, Isabel Leite – Secretária de Estado do Ensino<br />
Básico e Secundário, afirma que “É preciso elevar a qualidade do ensino, olhando para<br />
o que a investigação nos mostra acerca dos mecanismos e conhecimentos que permitem<br />
desenvolver os processos mentais para uma leitura fluente. […] Todos queremos que o<br />
desempenho escolar dos nossos alunos melhore. Para tal, é fundamental que leiam<br />
melhor. Que falem do prazer de ler.” (PNL, 2011, p. 12).<br />
Ainda neste relatório, destacamos a mensagem de Fernando Pinto do Amaral -<br />
Comissário do PNL, que além de fazer um balanço do trabalho desenvolvido ao longo<br />
de cinco anos de implementação deste programa, perspetiva o futuro no sentido de se<br />
preparar a segunda fase (2011/2016), concluindo que, ainda que o contexto financeiro<br />
não seja favorável, melhorar os níveis de literacia deve ser um desígnio nacional. De<br />
facto, continua a ser crucial e urgente que se dê continuidade a todo o tipo de iniciativas<br />
que promovam a leitura dos portugueses, em especial dos alunos, a começar na entrada<br />
para o sistema educativo, desenvolvendo-se as suas competências leitoras e,<br />
simultaneamente, a sua capacidade de um exercício pleno de cidadania.<br />
Neste âmbito, consideramos relevante mencionar o trabalho levado a cabo por<br />
António Firmino da Costa (coord.), Elsa Pegado, Patrícia Ávila e Ana Rita Coelho -<br />
Avaliação do plano nacional de leitura: os primeiros cinco anos (2011), na medida em<br />
que nos permite conhecer melhor a abrangência deste programa e os efeitos do mesmo<br />
no que à leitura diz respeito. Tratou-se de uma avaliação externa, orientada por<br />
princípios de rigor analítico e independência. Contudo, dado o cariz deste estudo, não<br />
houve um afastamento entre esta equipa e a equipa responsável pela execução do PNL,<br />
pautando-se, por uma posição de exterioridade da equipa de avaliação face à<br />
intervenção do Plano. Os autores deste trabalho reconhecem que são vários os desafios<br />
que se colocam à avaliação de um programa como o PNL, os quais remetem,<br />
essencialmente, para a complexidade de que o PNL se reveste, a vários níveis:<br />
é um programa à escala nacional, abrangendo todo o país; atua em diferentes<br />
contextos, mais circunscritos, como escolas, bibliotecas e comunidades locais,<br />
ou mais difusos, como a sociedade portuguesa em geral; está direcionado para<br />
diferentes públicos, incluindo crianças e jovens em idade escolar, adultos,<br />
famílias e população em geral; conta com o envolvimento, de formas também<br />
variadas, de uma pluralidade de atores, desde a própria Comissão do Plano <strong>aos</strong><br />
O Papel da Biblioteca Escolar na motivação e promoção da leitura: implementação do projeto<br />
“<strong>Vamos</strong> <strong>dar</strong> <strong>Vida</strong> <strong>aos</strong> LIVROS!” – 1º Ciclo<br />
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