Projeto - Vamos dar Vida aos Livros - Lúcia Morgado - 2012.pdf
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na turma A (100%) e desce para metade (50%) na turma B. Tal diferença, embora não<br />
tão expressiva, já se tinha manifestado nas respostas às questões anteriores. No final do<br />
projeto, constatamos que 70% dos alunos da turma B se encontra a ler um livro,<br />
representando, portanto, um aumento de 20% face <strong>aos</strong> dados iniciais.<br />
Quadro n.º 10- Autoavaliação da leitura<br />
muito boa boa razoável fraca<br />
Turma A inicial 45% 40% 15% 0%<br />
Turma B inicial 15% 25% 45% 15%<br />
muito boa boa razoável fraca<br />
Turma A final 65% 30% 5% 0%<br />
Turma B final 35% 50% 20% 0%<br />
Papel da Biblioteca Escolar na motivação e promoção da leitura: implementação do projeto<br />
“<strong>Vamos</strong> <strong>dar</strong> <strong>Vida</strong> <strong>aos</strong> LIVROS!” – 1º Ciclo<br />
135<br />
Quando questionados sobre a avaliação que cada aluno faz da sua leitura, os<br />
resultados entre as duas turmas são, mais uma vez, bastante díspares, sobretudo nos<br />
questionários iniciais. Este quadro permite-nos verificar que, logo à partida, a grande<br />
maioria dos alunos da turma A considerava a sua leitura “muito boa” ou “boa”, havendo<br />
apenas 15% que a consideravam “razoável”, não tendo havido alunos a considerá-la<br />
“fraca”. Já na turma B, destacamos que, inicialmente, apenas 15% dos alunos<br />
consideravam a sua leitura “muito boa” e 15% consideravam-na mesmo “fraca”.<br />
Tais resultados estão em sintonia com os resultados das entrevistas iniciais <strong>aos</strong><br />
docentes de cada turma. Sendo que, na turma B, o docente realçou que a entrada neste<br />
projeto poderia vir a ser benéfica para a autoestima dos seus alunos, o que lhes<br />
permitiria melhorarem as suas competências, nomeadamente ao nível da leitura.<br />
A análise dos resultados dos questionários finais permite-nos verificar que os<br />
alunos notaram mudanças na sua performance de leitura, particularmente os alunos da<br />
turma B, já que nenhum aluno referiu ser “fraca” a sua competência leitora,<br />
contrariamente <strong>aos</strong> 15% que o afirmaram no questionário inicial, tendo-se registado<br />
também nesta turma um aumento de 20% na categoria de “muito boa” e 25% na “boa”.<br />
Na turma A, a maior evolução registou-se na primeira categoria, uma vez que, no final,<br />
mais 20% dos alunos considera a sua leitura “muito boa”. Consideramos que, face ao<br />
contexto inicial, a grande evolução e mudança se registou na turma B, podendo, neste<br />
caso, o fator autoestima e treino desta competência terem sido determinantes para a<br />
obtenção destes resultados que avaliamos como gratificantes.