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Projeto - Vamos dar Vida aos Livros - Lúcia Morgado - 2012.pdf

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astante fraco, tendo Portugal ficado na vigésima terceira posição entre os 27 países<br />

cujos dados foram analisados (Elly,1992). Verificando o desempenho de acordo com o<br />

tipo de textos de suporte, notamos que, embora as diferenças não sejam abissais, os<br />

nossos alunos obtiveram melhores pontuações nos itens referentes a textos narrativos e<br />

expositivos e piores nos itens referentes a documentos.<br />

No que concerne <strong>aos</strong> resultados obtidos pelos alunos do 9.º ano, entre os 32<br />

países que participaram no estudo, Portugal ocupou o 14.º lugar, com uma média de<br />

desempenho ligeiramente superior à média obtida para todos os países participantes e<br />

idêntica para os três tipos de texto utilizados no estudo. É de salientar que, segundo<br />

Sim-Sim e Ramalho (1993), é a baixa percentagem de jovens que frequentavam o 9.º<br />

Ano de escolaridade, em 1991, que ajuda a explicar a diferença de posição destes alunos<br />

comparativamente à dos seus colegas mais novos. Presume-se que o facto de haver<br />

menos alunos a frequentar o 3.º Ciclo do Ensino Básico resulta numa maior seleção dos<br />

mesmos. Para a disparidade então observada entre as duas faixas etárias, apontou-se<br />

como motivo mais justificável a diferença entre as taxas de escolarização que, no 4.º<br />

ano, se situavam acima dos 90% e, no 9.º ano, pouco ultrapassavam os 50%. Tendo<br />

como referência este princípio, o aumento substancial da taxa de escolarização no 3.º<br />

ciclo poderá aju<strong>dar</strong> a explicar a discrepância entre os resultados de 1991 e os de estudos<br />

mais recentes, nos quais os alunos portugueses do 9.º ano têm vindo a revelar resultados<br />

abaixo da média internacional.<br />

Posteriormente, em 1999, Portugal participou no estudo - International<br />

Association of School Librarianship (IASL, 1993) promovido pela Organização para a<br />

Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), em cooperação com o Ministério<br />

da Indústria do Canadá. Este estudo avaliou os níveis de literacia dos indivíduos entre<br />

os 16 os 65 anos, de 20 países, e incidiu sobre três domínios: literacia em prosa (que<br />

compreende a informação normal de um jornal, por exemplo), literacia documental (que<br />

compreende documentos tais como cheques ou mapas) e literacia quantitativa (que<br />

compreende a leitura de montantes, percentagens, entre outros). Nesta investigação, a<br />

literacia foi encarada como “a capacidade de leitura e escrita que os adultos utilizam na<br />

sua vida quotidiana, no trabalho e na coletividade para atingirem os seus objetivos e<br />

desenvolverem os seus conhecimentos e potencial” (Sá, 2010, p. 209). Os resultados<br />

relativos à população portuguesa situaram-se nos níveis mais baixos em todos os<br />

domínios: literacia em prosa; literacia documental e literacia quantitativa (Sá, 2010).<br />

O Papel da Biblioteca Escolar na motivação e promoção da leitura: implementação do projeto<br />

“<strong>Vamos</strong> <strong>dar</strong> <strong>Vida</strong> <strong>aos</strong> LIVROS!” – 1º Ciclo<br />

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