avaliação de tecnologias avançadas para o reúso de água em ...
avaliação de tecnologias avançadas para o reúso de água em ...
avaliação de tecnologias avançadas para o reúso de água em ...
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
80<br />
Através do fator CT D , <strong>em</strong> relação a um microorganismo selecionado, é<br />
possível com<strong>para</strong>r a eficiência <strong>de</strong> r<strong>em</strong>oção via ClO 2 com a eficiência via outros<br />
<strong>de</strong>sinfetantes. Quanto mais baixo for o fator CT D , maior será a ação do <strong>de</strong>sinfetante.<br />
Dessa forma é evi<strong>de</strong>nte que, quanto mais alto o valor CT D , mais resistente é o<br />
microrganismo <strong>em</strong> questão. No Quadro 2.52, os valores do fator CT D estão<br />
relacionados com a eficácia <strong>de</strong> alguns <strong>de</strong>sinfetantes na inativação <strong>de</strong> 99% dos<br />
microorganismos (CAMARGO, 2004).<br />
QUADRO 2.52 – VALORES DO FATOR CT D (MG.MIN/L) DE ALGUNS DESINFETANTES PARA<br />
REMOÇÃO DE 99% DOS MICRORGANISMOS<br />
Microorganismo<br />
Cloro Cloramina Dióxido <strong>de</strong> Cloro Ozônio<br />
(pH = 6-7) (pH = 8-9) (pH = 6-7) (pH = 6-7)<br />
Escherichia coli 0,034-0,05 95-180 0,4-0,75 0,02<br />
Polivírus 1 1,1-2,5 768-3740 0,2-6,7 0,1-0,2<br />
Rotavírus 0,01-0,05 3806-6476 0,2-2,1 0,006-0,06<br />
Cistos <strong>de</strong> Giardia lamblia 47-150 2200 26 0,5-0,6<br />
Cistos <strong>de</strong> Giárdia muris 30-630 1400 7,2-18,5 1,8-2,0<br />
Criptosporidium parvus 7200 7200 78 5-10<br />
FONTE: Adaptado <strong>de</strong> CAFFARO (2005)<br />
METCALF & EDDY (2003) cita que a dosag<strong>em</strong> do ClO 2 <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> do pH e do<br />
tipo <strong>de</strong> microganismo, alvo da <strong>de</strong>sinfecção. No Quadro 2.53 são apresentados<br />
valores <strong>de</strong> CT D relativos à inativação <strong>de</strong> bactérias, vírus e cistos <strong>de</strong> protozoários<br />
relativos ao uso <strong>de</strong> ClO 2 .<br />
QUADRO 2.53 – FAIXA ESTIMADA DO FATOR CT D DO DIÓXIDO DE CLORO PARA VÁRIOS<br />
NÍVEIS DE INATIVAÇÃO DE BACTÉRIAS, VÍRUS E CISTOS DE PROTOZOÁRIOS EM EFLUENTE<br />
SECUNDÁRIO FILTRADO (PH ≈ 7 E T ≈ 20ºC)<br />
Microorganismo unida<strong>de</strong><br />
Inativação<br />
1-Log 2-Log 3-Log 4-Log<br />
Bactéria mg.min/L 2-4 8-10 30-30 50-70<br />
Vírus mg.min/L - 2-4 6-12 12-20<br />
Cistos <strong>de</strong> protozoários mg.min/L 7-9 14-16 20-25 -<br />
FONTE: Adaptado <strong>de</strong> METCALF & EDDY (2003)<br />
Estes valores do Quadro 2.53 po<strong>de</strong>m ser usados como ponto <strong>de</strong> partida. Em<br />
geral, a efetivida<strong>de</strong> do ClO 2 é similar ao do cloro combinado <strong>para</strong> inativação das<br />
bactérias. No entanto, existe uma diferença significante <strong>de</strong> efetivida<strong>de</strong> do ClO 2 <strong>para</strong><br />
a <strong>de</strong>sinfecção <strong>de</strong> vírus, que é essencialmente a mesma que a do cloro livre. Já na<br />
inativação <strong>de</strong> cistos <strong>de</strong> protozoários o ClO 2 aparenta ser mais efetivo que o cloro<br />
livre (METCALF & EDDY, 2003).