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avaliação de tecnologias avançadas para o reúso de água em ...

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73<br />

Após ter passado pela câmara <strong>de</strong> contato, os gases exce<strong>de</strong>ntes que não são<br />

usados ou seus resíduos <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser tratados por uma unida<strong>de</strong> térmica que <strong>de</strong>strói o<br />

ozônio. O O 3 não <strong>de</strong>ve ser liberado na atmosfera, pois é um gás extr<strong>em</strong>amente<br />

irritante e tóxico. O produto formado da <strong>de</strong>struição do O 3 é oxigênio puro, que po<strong>de</strong><br />

ser reciclado, se o oxigênio estiver sendo usado como fonte geradora <strong>de</strong> ozônio<br />

(METCALF & EDDY, 2003).<br />

Uma das <strong>de</strong>svantagens da ozonização é o curto t<strong>em</strong>po <strong>de</strong> meia vida,<br />

tipicamente <strong>de</strong> 20 minutos. Este t<strong>em</strong>po po<strong>de</strong> ser reduzido ainda mais se a<br />

estabilida<strong>de</strong> for afetada pela presença <strong>de</strong> sais, pH e t<strong>em</strong>peratura. Em condições<br />

alcalinas, a <strong>de</strong>composição do ozônio é acelerada, e o monitoramento do pH do<br />

efluente é necessário.<br />

2.3.2.4. Dosag<strong>em</strong><br />

A <strong>de</strong>manda <strong>de</strong> O 3 é muito influenciada pela presença <strong>de</strong> matéria orgânica na<br />

água ou efluente. As dosagens aplicadas ao efluente <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m da DQO residual a<br />

ser r<strong>em</strong>ovida, da cor ou <strong>de</strong> outro parâmetro a ser oxidado. Segundo RICHTER<br />

(1991), as dosagens variam <strong>de</strong> 0,3 a 2,0 mg/L. O autor também cita que com um<br />

residual <strong>de</strong> 0,2 mg/L se reduz mais <strong>de</strong> 99% dos coliformes. Destrói esquistossomos<br />

<strong>em</strong> apenas 3 minutos, com dosagens <strong>de</strong> 0,9 mg/L.<br />

METCALF & EDDY (2003) também citam que as dosagens <strong>de</strong> <strong>de</strong>sinfecção<br />

com ozônio po<strong>de</strong>m ser estimadas consi<strong>de</strong>rando (1) a <strong>de</strong>manda inicial <strong>de</strong> ozônio do<br />

efluente, ou (2) utilizando a <strong>de</strong>manda baseada no cálculo através das Equações 2.5<br />

e 2.6:<br />

N<br />

N<br />

( U)<br />

0<br />

q<br />

−n<br />

⎡ ⎤<br />

= ⎢ ⎥ <strong>para</strong> U > q (2.5)<br />

⎣ ⎦<br />

On<strong>de</strong>: N = número <strong>de</strong> organismos restantes <strong>de</strong>pois da <strong>de</strong>sinfecção, NMP/100 mL;<br />

N 0 = número <strong>de</strong> organismos presentes antes da <strong>de</strong>sinfecção, NMP/100 mL;<br />

U = dose <strong>de</strong> ozônio utilizada ou transferida, mg/L;<br />

q = inclinação da curva dose-resposta;<br />

n = valor <strong>de</strong> x interceptado quando N/N 0 = 1 ou Log N/N 0 = 0.

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