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avaliação de tecnologias avançadas para o reúso de água em ...

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vai <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>r dos compostos adsorvidos e o método <strong>de</strong> regeneração usado<br />

(CRITTENDEN, 2000, citado por METCALF & EDDY, 2003).<br />

A regeneração do carvão ativado <strong>em</strong> pó (CAP) apresenta probl<strong>em</strong>as <strong>de</strong>vido à<br />

metodologia <strong>de</strong> sua regeneração não ser b<strong>em</strong> <strong>de</strong>finida o que limita seu uso,<br />

principalmente quando o carvão foi produzido da reciclag<strong>em</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>spejos sólidos<br />

(METCALF & EDDY, 2003).<br />

A reativação do carvão granular envolve essencialmente o mesmo processo<br />

no qual ele é produzido quando virg<strong>em</strong>. O carvão exaurido é reativado <strong>em</strong> fornos<br />

on<strong>de</strong> o processo acontece da seguinte forma: (1) o carvão é aquecido <strong>para</strong> a<br />

retirada do material adsorvido da estrutura porosa, (2) durante este processo <strong>de</strong><br />

retirada do material adsorvido, alguns novos compostos (alcatrão, metanol, entre<br />

outros.) são formados na superfície do carbono, e (3) na fase final do processo <strong>de</strong><br />

reativação acontece a queima <strong>de</strong>stes novos compostos formados e do restante do<br />

material adsorvido. Essa reativação resulta na perda <strong>de</strong> 2 a 5% da capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

adsorção do carvão. Outro fator que <strong>de</strong>ve ser levado <strong>em</strong> consi<strong>de</strong>ração na hora <strong>de</strong><br />

optar pelo carvão ativado e sua regeneração ou reativação é uma perda adicional <strong>de</strong><br />

4 a 8% <strong>de</strong>vido ao atrito durante o manuseio. Tubulações, conexões e o tipo <strong>de</strong><br />

bombeamento causam atrito através da abrasão e do impacto (METCALF & EDDY,<br />

2003).<br />

2.3.1.3. Isotermas <strong>de</strong> adsorção<br />

A quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> material a ser adsorvido que po<strong>de</strong> ser capturada pelo<br />

adsorvente é função das características e da concentração do adsorvido e também<br />

da t<strong>em</strong>peratura. As características relevantes do adsorvido já citadas anteriormente<br />

por CHEREMISINOFF (1978) são: solubilida<strong>de</strong>, estrutura molecular, peso molecular,<br />

polarida<strong>de</strong> e hidrocarboneto saturado. Geralmente, a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> material<br />

adsorvido é <strong>de</strong>terminada como função da concentração a uma t<strong>em</strong>peratura<br />

constante, e a função resultante é chamada <strong>de</strong> isoterma <strong>de</strong> adsorção (METCALF &<br />

EDDY, 2003).<br />

Equações freqüent<strong>em</strong>ente utilizadas <strong>para</strong> <strong>de</strong>screver os dados experimentais<br />

das isotermas foram <strong>de</strong>senvolvidas por Freundlich, Langmuir, e Brunauer, Emmet, e<br />

Teller. Destas três, a isoterma <strong>de</strong> Freundlich é a mais comumente utilizada <strong>para</strong>

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