avaliação de tecnologias avançadas para o reúso de água em ...
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2.2.2.5.2 Reúso específico<br />
O reúso específico consiste <strong>em</strong> efetuar a reciclag<strong>em</strong> <strong>de</strong> efluente <strong>de</strong> quaisquer<br />
processos industriais, nos próprios processos nos quais são gerados, ou <strong>em</strong> outros<br />
processos que se <strong>de</strong>senvolv<strong>em</strong> <strong>em</strong> seqüência e que suportam qualida<strong>de</strong> compatível<br />
com o efluente <strong>em</strong> consi<strong>de</strong>ração (MANCUSO e SANTOS, 2003). A prática do reúso<br />
específico po<strong>de</strong> ser implantada <strong>de</strong> duas maneiras distintas (MIERZWA, 2002):<br />
• Reúso <strong>em</strong> cascata: neste caso, o efluente originado por um <strong>de</strong>terminado<br />
processo é diretamente utilizado <strong>em</strong> um processo subseqüente, pois suas<br />
características são compatíveis com os padrões <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> da água<br />
utilizada. Este tipo <strong>de</strong> reúso é conhecido como reúso <strong>em</strong> cascata. Apesar<br />
<strong>de</strong>sta modalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> reúso parecer simples, <strong>em</strong> certos casos o efluente do<br />
processo anterior não atinge a qualida<strong>de</strong> do processo seguinte, sendo<br />
necessário utilizar os métodos <strong>de</strong> reúso parcial do efluente e da mistura do<br />
efluente com água <strong>de</strong> abastecimento público.<br />
• Reúso <strong>de</strong> efluentes tratados: é o tipo <strong>de</strong> reúso mais discutido atualmente e<br />
consiste na utilização <strong>de</strong> efluentes já submetidos a um processo <strong>de</strong><br />
tratamento. Neste caso a escolha do processo <strong>de</strong> tratamento <strong>em</strong> que o<br />
efluente será submetido, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da qualida<strong>de</strong> exigida pelo local on<strong>de</strong> a<br />
água recuperada será utilizada.<br />
São consi<strong>de</strong>rados ex<strong>em</strong>plos típicos <strong>de</strong> reúso específico as operações <strong>de</strong><br />
pintura <strong>em</strong> indústrias automobilísticas e <strong>de</strong> eletrodomésticos, on<strong>de</strong> as águas <strong>de</strong><br />
lavag<strong>em</strong> que ocorr<strong>em</strong> sucessivamente, oriundas <strong>de</strong> <strong>de</strong>capag<strong>em</strong>,<br />
<strong>de</strong>sengorduramento, fosfatização, etc., po<strong>de</strong>m após tratamento ser<strong>em</strong> recicladas no<br />
próprio processo <strong>de</strong> lavag<strong>em</strong>.<br />
2.2.2.5.3 Probl<strong>em</strong>as comuns na qualida<strong>de</strong> da água <strong>em</strong> sist<strong>em</strong>as <strong>de</strong> torres <strong>de</strong><br />
resfriamento<br />
De acordo com METCALF & EDDY (2003), normalmente são encontrados<br />
quatro tipos <strong>de</strong> probl<strong>em</strong>as relacionados à qualida<strong>de</strong> da água <strong>em</strong> operações <strong>de</strong> torres<br />
<strong>de</strong> resfriamento. São eles as incrustações, a corrosão metálica, o crescimento<br />
biológico e a formação <strong>de</strong> fouling <strong>em</strong> trocadores <strong>de</strong> calor e con<strong>de</strong>nsadores. Ambas,<br />
água doce e água recuperada contém constituintes que po<strong>de</strong>m causar estes