avaliação de tecnologias avançadas para o reúso de água em ...
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3.1.1.2. O processo <strong>de</strong> pintura e os efluentes gerados<br />
Para promover a pintura das estruturas <strong>em</strong> metal que sustentam os assentos,<br />
conforme informações fornecidas (EZEQUIEL SERAFIM, contato pessoal, 2006), a<br />
<strong>em</strong>presa utiliza o processo <strong>de</strong> pintura cataforética.<br />
Este processo engloba basicamente três etapas: (1) o tratamento <strong>de</strong><br />
superfície da peça; (2) a pintura, e; (3) a secag<strong>em</strong> da tinta. Inicialmente as peças<br />
são recebidas <strong>em</strong> pequenos lotes on<strong>de</strong> são penduradas <strong>em</strong> ganchetas dispostas <strong>em</strong><br />
trilhos. Estes trilhos segu<strong>em</strong> até o TTS – túnel <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> superfície, on<strong>de</strong> as<br />
peças receb<strong>em</strong> inicialmente um banho por aspersão <strong>de</strong> uma solução <strong>de</strong>sengraxante<br />
a 62ºC com o objetivo <strong>de</strong> retirar partículas e sujida<strong>de</strong>s nela a<strong>de</strong>ridas. Em seguida as<br />
peças passam por três estágios <strong>de</strong> enxágüe. Estes enxágües são operados à<br />
t<strong>em</strong>peratura ambiente. A seguir as peças passam pela etapa <strong>de</strong> pré-tratamento<br />
superficial através da tecnologia <strong>de</strong> nanocerâmica, que substitui a fosfatização. A<br />
função <strong>de</strong>sta etapa é proteger a estrutura do assento contra a oxidação. Finalizando<br />
esta etapa, as peças segu<strong>em</strong> <strong>para</strong> o enxágüe com água <strong>de</strong>ionizada <strong>para</strong> que seja<br />
interrompida a ação da nanoconversão e receber a lavag<strong>em</strong> final antes da pintura.<br />
Após terminado o tratamento superficial as peças segu<strong>em</strong> <strong>para</strong> o tanque <strong>de</strong><br />
imersão on<strong>de</strong> receb<strong>em</strong> a pintura através do método E-coat ou eletro<strong>de</strong>posição. Este<br />
processo também apresenta outras <strong>de</strong>nominações como Elpo, eletroforese, KTL e<br />
Cataforese (IDEAL S.A., 1990). O processo consiste na imersão das peças no<br />
banho E-coat (tinta diluída <strong>em</strong> água) através do qual se faz passar uma corrente<br />
elétrica contínua, ocorrendo, através da diferença <strong>de</strong> potencial (ddp) aplicado, a<br />
<strong>de</strong>posição do revestimento. A aplicação da tinta por eletro<strong>de</strong>posição está baseada<br />
no princípio da eletroforese que é a migração das partículas <strong>de</strong> tinta carregadas<br />
eletricamente por um potencial elétrico (IDEAL S.A., 1990). O resultado é uma<br />
pintura coesa e firme.<br />
Terminado este estágio, as peças segu<strong>em</strong> <strong>para</strong> os tanques <strong>de</strong> UF1 com água<br />
<strong>de</strong> processo ultrafiltrada classe 1, UF2 com água <strong>de</strong> processo ultrafiltrada classe 2 e<br />
UFP com água ultrafiltrada pura que são etapas <strong>de</strong> enxágüe <strong>para</strong> retirada do<br />
excesso <strong>de</strong> pigmento. De acordo com informações fornecidas (ALEXSSANDRA<br />
ANGELINO, contato pessoal, 2006), a indústria utiliza cerca <strong>de</strong> 35 m 3 /dia <strong>de</strong> água