avaliação de tecnologias avançadas para o reúso de água em ...
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residual ficou <strong>em</strong> 0,24 ppm. O Quadro 4.10 mostra os resultados <strong>para</strong> o residual <strong>de</strong><br />
ClO 2 , pH e coliformes totais e fecais após os testes <strong>de</strong> oxidação com ClO 2 .<br />
Após os testes, observou-se que o pH, tanto <strong>para</strong> o efluente tratado como<br />
<strong>para</strong> o filtrado, sofreu redução <strong>de</strong> aproximadamente 0,5 ponto. No caso dos<br />
coliformes totais e fecais, o ClO 2 confirmou sua capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>sinfecção e<br />
chegando ao limite do <strong>de</strong>tectável pela metodologia obtendo r<strong>em</strong>oção <strong>de</strong> 100% <strong>para</strong><br />
os dois parâmetros tanto no teste 01 como no teste 02.<br />
Para obter maior segurança nos resultados dos CT M e CF, seria possível<br />
ainda aplicar mais 0,5 ppm <strong>de</strong> ClO 2 no efluente, uma vez que o residual <strong>de</strong> ClO 2<br />
manteve-se <strong>em</strong> aproximadamente 0,25 ppm e somado aos 0,5 ppm adicionais ainda<br />
estariam abaixo <strong>de</strong> 0,8 ppm, máximo recomendado pela US EPA (1994).<br />
QUADRO 4.10 – VARIAÇÃO DAS ANÁLISES FÍSICO-QUÍMICAS E MICROBIOLÓGICAS DO<br />
EFLUENTE TRATADO E TRATADO + FILTRADO APÓS APLICAÇÃO DE DIÓXIDO DE CLORO<br />
Concentração<br />
<strong>de</strong> dióxido <strong>de</strong><br />
cloro aplicado<br />
(ppm)<br />
Residual <strong>de</strong><br />
ClO 2 após 60<br />
min (ppm)<br />
T<strong>em</strong>peratura<br />
durante as<br />
análises (ºC)<br />
Parâmetros<br />
pH<br />
Coliformes<br />
Totais<br />
(NMP/100mL)<br />
Coliformes<br />
Fecais<br />
(NMP/100mL)<br />
TESTE 01 – EFLUENTE TRATADO<br />
0 ppm (Tratado) 0,00 21,50 8,14 3.100 74<br />
5 ppm 0,25 21,50 7,56 < 1,8 < 1,8<br />
TESTE 02 – EFLUENTE TRATADO E FILTRADO<br />
0 ppm (Filtrado) 0,00 21,50 8,00 1.600 7,8<br />
5 ppm 0,24 21,50 7,61 < 1,8 < 1,8<br />
No caso da DBO, o ClO 2 obteve uma r<strong>em</strong>oção satisfatória <strong>para</strong> os dois testes.<br />
No teste com efluente tratado (01) oxidou 55,8% da matéria orgânica bio<strong>de</strong>gradável<br />
enquanto que no teste com efluente filtrado (02) o rendimento foi lev<strong>em</strong>ente melhor,<br />
com 59,3% <strong>de</strong> r<strong>em</strong>oção. Vale acrescentar que a simples filtração entre o teste 01 e<br />
02 reduziu o parâmetro <strong>em</strong> 37,9%.<br />
Na r<strong>em</strong>oção da DQO, especificamente <strong>para</strong> o efluente <strong>em</strong> questão, o ClO 2<br />
não obteve <strong>de</strong>s<strong>em</strong>penho satisfatório. R<strong>em</strong>oveu a matéria orgânica não<br />
bio<strong>de</strong>gradável <strong>em</strong> 17,6% e 12,9% nos testes 01 e 02 respectivamente. Os<br />
resultados <strong>de</strong> CAMARGO (2004), com dosag<strong>em</strong> <strong>de</strong> 2,0mg/L e 30 minutos <strong>de</strong> t<strong>em</strong>po<br />
<strong>de</strong> contato, obtiveram uma melhor r<strong>em</strong>oção da DQO, na or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 25,6%, porém o<br />
efluente usado era esgoto sanitário.<br />
Para o parâmetro cor, o ClO 2 atuou <strong>de</strong> forma eficiente. R<strong>em</strong>oveu a cor<br />
aparente <strong>em</strong> 86,7% <strong>para</strong> o teste com efluente tratado e 75% <strong>para</strong> o efluente filtrado.