avaliação de tecnologias avançadas para o reúso de água em ...
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2.3.3.5. Impactos ao meio ambiente<br />
Os impactos ambientais associados ao uso do ClO 2 como <strong>de</strong>sinfetante <strong>de</strong><br />
efluentes não são muito b<strong>em</strong> conhecidos. T<strong>em</strong> sido relatado que estes impactos são<br />
menores que aqueles associados à cloração. O ClO 2 não se dissocia ou reage com<br />
água como faz o cloro. No entanto, <strong>de</strong>vido sua produção ser <strong>de</strong> cloreto <strong>de</strong> sódio e<br />
cloro, o cloro livre po<strong>de</strong> permanecer como resultado da solução <strong>de</strong> dióxido <strong>de</strong> cloro<br />
(<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo do processo) e o ambiente aquático receber este impacto, como faz o<br />
cloro residual. Um residual <strong>de</strong> dióxido <strong>de</strong> cloro po<strong>de</strong> então permanecer, mas ele t<strong>em</strong><br />
sido menos prejudicial <strong>para</strong> a vida aquática que o cloro (METCALF & EDDY, 2003).<br />
Segundo a ATSDR (2004), os impactos do dióxido <strong>de</strong> cloro são minimizados<br />
no meio ambiente <strong>de</strong>vido:<br />
• O dióxido <strong>de</strong> cloro ser um composto muito reativo e se <strong>de</strong>grada rapidamente<br />
no ambiente;<br />
• No ar, a luz solar <strong>de</strong>grada rapidamente o dióxido <strong>de</strong> cloro a cloro gasoso e<br />
oxigênio;<br />
• Na água, o dióxido <strong>de</strong> cloro rapidamente forma clorito;<br />
• O clorito na água po<strong>de</strong> passar <strong>para</strong> a água subterrânea, ainda que reações<br />
com o solo e sedimentos possam reduzir a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> clorito que alcança<br />
as águas subterrâneas;<br />
• N<strong>em</strong> o dióxido <strong>de</strong> cloro n<strong>em</strong> o clorito se acumulam na ca<strong>de</strong>ia alimentar.<br />
2.3.4. Processo <strong>de</strong> Se<strong>para</strong>ção por M<strong>em</strong>branas – Osmose Reversa<br />
Segundo APTEL & BUCKLEY (1996, citado por: MANCUSO e SANTOS,<br />
2003), m<strong>em</strong>branas s<strong>em</strong>ipermeáveis são <strong>de</strong>finidas como filmes que se<strong>para</strong>m duas<br />
fases, e que ag<strong>em</strong> como uma barreia seletiva à passag<strong>em</strong> <strong>de</strong> algum tipo <strong>de</strong> matéria.<br />
O processo <strong>de</strong> se<strong>para</strong>ção por m<strong>em</strong>branas (SPM) se baseia <strong>em</strong> mecanismos<br />
físicos, isto é, não envolvendo processos químicos, biológicos ou trocas térmicas.<br />
Refere-se, apenas, a se<strong>para</strong>ção dos componentes <strong>de</strong> uma mistura pela rejeição<br />
daqueles que não possu<strong>em</strong> tamanho <strong>para</strong> atravessar os poros da m<strong>em</strong>brana e a<br />
eficiência <strong>de</strong>ste tipo <strong>de</strong> filtração <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> inteiramente da diferença <strong>de</strong> tamanho<br />
entre o poro e a partícula a ser r<strong>em</strong>ovida (ECKENFELDER, 1989).