avaliação de tecnologias avançadas para o reúso de água em ...
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nos dois testes é apresentada no fluxograma da Figura 3.8. Os testes seguiram a<br />
seguinte metodologia <strong>de</strong> análise.<br />
3.2.2.4.1 Limpeza e <strong>de</strong>terminação da vazão efetiva do sist<strong>em</strong>a<br />
A limpeza do sist<strong>em</strong>a se fez necessária pois a m<strong>em</strong>brana foi fornecida <strong>de</strong>ntro<br />
<strong>de</strong> uma <strong>em</strong>balag<strong>em</strong> contendo uma solução protetora que evita possíveis danos à<br />
mesma por crescimento biológico e/ou a eventual congelamento durante o<br />
transporte. Segundo o fabricante, o permeado da primeira hora <strong>de</strong> funcionamento<br />
<strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong>scartado <strong>de</strong>vido ao enxágüe da m<strong>em</strong>brana e outros el<strong>em</strong>entos do<br />
sist<strong>em</strong>a. Esta limpeza foi feita com água <strong>de</strong>ionizada durante uma hora e meia e<br />
aproveitou-se <strong>para</strong> medir a vazão do permeado e do rejeito através <strong>de</strong> cronômetro e<br />
<strong>de</strong> copo <strong>de</strong> Becker <strong>de</strong> 1000 mL. A vazão média obtida ficou <strong>em</strong> torno <strong>de</strong> 12 L/h <strong>para</strong><br />
o permeado e 10 L/h <strong>para</strong> o rejeito. Após medida a vazão entrou-se <strong>em</strong> contato com<br />
o fornecedor do sist<strong>em</strong>a, e este informou que a vazão <strong>para</strong> efluente seria <strong>de</strong> 50% da<br />
vazão quando usada água potável.<br />
3.2.2.4.2 Testes contínuos <strong>de</strong> osmose reversa<br />
Para a <strong>de</strong>terminação dos testes contínuos com o sist<strong>em</strong>a <strong>de</strong> osmose reversa<br />
levaram-se <strong>em</strong> consi<strong>de</strong>ração três aspectos básicos: (1) a vazão estimada do sist<strong>em</strong>a<br />
<strong>de</strong> osmose reversa <strong>para</strong> o efluente, (2) a limitação do volume <strong>de</strong> amostra <strong>para</strong> cada<br />
teste, que era <strong>de</strong> 40 litros e (3) a configuração da bomba diafragma que gerava <strong>em</strong><br />
torno <strong>de</strong> 5,5 bar <strong>de</strong> pressão. Como a bomba não gerava alta pressão, a<br />
configuração <strong>de</strong> circuito fechado com o retorno do rejeito <strong>para</strong> o tanque <strong>de</strong><br />
alimentação não seria possível, pois apenas bombas <strong>de</strong> alta pressão viabilizam esta<br />
configuração (MADAENI, 2003). Então, com uma vazão estimada <strong>de</strong> 11 L/h e 40<br />
litros <strong>de</strong> efluente, optou-se pelo circuito aberto filtrando o efluente durante três horas<br />
<strong>de</strong>scartando tanto o permeado quanto o rejeito. A t<strong>em</strong>peratura da amostra durante<br />
os testes, no tanque <strong>de</strong> alimentação, era <strong>de</strong> 20 ºC.<br />
3.2.2.5. Coagulação – Floculação<br />
Foram realizados três testes com coagulantes e polieletrólitos <strong>de</strong> diferentes<br />
marcas os quais seguiram a seguinte metodologia <strong>de</strong> análise.