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avaliação de tecnologias avançadas para o reúso de água em ...

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2<br />

No entanto, este comportamento precisou mudar nos últimos anos, pois o<br />

ritmo acelerado da industrialização somado ao <strong>de</strong>scaso com que eram tratados os<br />

efluentes, b<strong>em</strong> como a concentração <strong>de</strong> contingentes populacionais <strong>em</strong> áreas<br />

urbanas, passaram a provocar profundos impactos no meio ambiente e agravaram<br />

sobr<strong>em</strong>aneira a condição <strong>de</strong> sustentabilida<strong>de</strong> dos recursos hídricos dos centros<br />

urbanos e regiões <strong>de</strong> entorno.<br />

Outro fator importante é a conscientização ambiental presente nos dias atuais<br />

<strong>em</strong> todos os setores da economia mundial. Com isso a eficiência <strong>de</strong> uma <strong>em</strong>presa<br />

está sendo diretamente relacionada à sua eficiência tecnológica, diante <strong>de</strong> um<br />

mercado consumidor cada vez mais consciente quanto às questões ambientais e <strong>de</strong><br />

um mercado cada vez mais restritivo à <strong>em</strong>presas ina<strong>de</strong>quadas a essa filosofia<br />

ambiental.<br />

Além da pressão da socieda<strong>de</strong>, a indústria e seus gestores sent<strong>em</strong> que os<br />

<strong>de</strong>spejos industriais significam <strong>em</strong> última análise perdas <strong>de</strong> insumo e energia, que<br />

os recursos naturais são limitados e que ao se prosseguir usando-os na mesma<br />

intensida<strong>de</strong>, a sobrevivência do planeta Terra e dos seus ocupantes torna-se<br />

ameaçada, no médio prazo. Surge a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se rever processos visando<br />

minimizar o consumo e o <strong>de</strong>sperdício, evitando assim as perdas e diminuindo o<br />

volume <strong>de</strong> <strong>de</strong>spejo a ser tratado e posteriormente lançado nos corpos hídricos.<br />

Sendo assim, muda-se o enfoque, que antes era voltado <strong>para</strong> o tratamento<br />

dos efluentes gerados, passando a se encontrar meios <strong>de</strong> reduzir a geração <strong>de</strong>stes,<br />

evitando <strong>de</strong>sperdícios, através da reavaliação dos procedimentos internos <strong>de</strong><br />

fabricação, buscando <strong>tecnologias</strong> mais mo<strong>de</strong>rnas <strong>para</strong> atingir padrões <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong><br />

mais competitivos. Isto força as indústrias a <strong>de</strong>senvolver<strong>em</strong> uma produção<br />

racionalizada, mais limpa e a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> beneficiar o meio ambiente.<br />

Contudo, com a incessante preocupação com a disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> água, há o<br />

avanço das legislações estaduais e fe<strong>de</strong>rais, como a Lei 9.433/97, instituindo a<br />

cobrança, tanto <strong>para</strong> captação <strong>de</strong> água como <strong>para</strong> lançamento dos efluentes<br />

tratados e a Portaria nº. 54 do Ministério do Meio Ambiente que estabelece<br />

modalida<strong>de</strong>s, diretrizes e critérios gerais <strong>para</strong> a prática <strong>de</strong> reúso. Neste momento a<br />

indústria se vê obrigada a rever seus processos e enxergar o reúso <strong>de</strong> água não só

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