avaliação de tecnologias avançadas para o reúso de água em ...
avaliação de tecnologias avançadas para o reúso de água em ...
avaliação de tecnologias avançadas para o reúso de água em ...
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
98<br />
Segundo KIELY (1996) a dose <strong>de</strong> polieletrólito po<strong>de</strong> variar ainda mais, ficando numa<br />
faixa entre 0,05 e 0,5 mg/L. Como os polieletrólitos são muito caros, a dose ótima a<br />
ser aplicada <strong>em</strong> conjunto com o coagulante <strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong>terminada através do uso do<br />
teste <strong>de</strong> jarros (Jar test).<br />
QUADRO 2.61 – COAGULANTES E POLIELETRÓLITOS USADOS PARA O TRATAMENTO DE<br />
TURBIDEZ<br />
Classe<br />
da água<br />
A<br />
B<br />
C<br />
D<br />
Descrição da água<br />
Alta turbi<strong>de</strong>z > 5 NTU<br />
Alta alcalinida<strong>de</strong> > 250 mg/L HCO 3<br />
(Fácil <strong>de</strong> tratar)<br />
Alta turbi<strong>de</strong>z<br />
Baixa alcalinida<strong>de</strong> < 50 mg/L HCO 3<br />
Baixa turbi<strong>de</strong>z<br />
Alta alcalinida<strong>de</strong><br />
FONTE: KIELY (1996)<br />
Baixa turbi<strong>de</strong>z < 1 NTU<br />
Baixa alcalinida<strong>de</strong> < 50 mg/L HCO 3<br />
(Difícil <strong>de</strong> tratar)<br />
Sulfato <strong>de</strong><br />
alumínio<br />
Eficaz se o pH<br />
estiver entre<br />
5 e 7<br />
Eficaz se o pH<br />
estiver entre<br />
5 e 7 + Cal<br />
Auxílio <strong>de</strong><br />
polieletrólito é<br />
essencial<br />
Possível<br />
apenas com<br />
cal e<br />
polieletrólito<br />
Cloreto<br />
Férrico<br />
Eficaz se o pH<br />
estiver entre<br />
5 e 7<br />
Eficaz se o pH<br />
estiver entre<br />
5 e 7 + Cal<br />
Auxílio <strong>de</strong><br />
polieletrólito é<br />
essencial<br />
Possível<br />
apenas com<br />
cal e<br />
polieletrólito<br />
Polieletrólito<br />
Não<br />
necessário<br />
Não<br />
necessário<br />
Essencial<br />
Essencial<br />
2.3.5.3. Mistura e Floculação<br />
A mistura visa conduzir os constituintes, neste caso os coagulantes e seus<br />
auxiliares, <strong>em</strong> câmaras <strong>de</strong> mistura rápida, a um estado <strong>de</strong> uniformida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sejada<br />
promovendo uma coagulação homogenia. Esta mistura intensa é que assegura uma<br />
distribuição uniforme do coagulante na água, colocando-o <strong>em</strong> contato com as<br />
partículas existentes <strong>em</strong> suspensão, antes que a reação esteja terminada (LEME,<br />
1979).<br />
A inexistência <strong>de</strong>ssa mistura intensa e a<strong>de</strong>quada implica <strong>em</strong> que parte da<br />
água seja supertratada, enquanto que outras partes sejam insuficient<strong>em</strong>ente<br />
tratadas, prejudicando o tratamento.<br />
No campo <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> efluentes, dois tipos <strong>de</strong> mistura possu<strong>em</strong> maior<br />
<strong>de</strong>staque e importância, sendo elas a mistura rápida contínua e a mistura contínua.<br />
A mistura rápida contínua <strong>em</strong> tratamento <strong>de</strong> efluentes t<strong>em</strong> a função <strong>de</strong> misturar uma<br />
substância com outra e t<strong>em</strong> sua principal aplicação <strong>em</strong> (1) combinar produtos<br />
químicos com efluentes (ex.: promover floculação e <strong>de</strong>sinfecção), (2) combinar<br />
líquidos miscíveis e (3) a adição <strong>de</strong> produtos químicos <strong>em</strong> lodo e biossólidos <strong>para</strong>