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avaliação de tecnologias avançadas para o reúso de água em ...

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3.2.3. Avaliação <strong>de</strong> custos diretos das <strong>tecnologias</strong><br />

Para a avaliação <strong>de</strong> custos apresentada a seguir levaram-se <strong>em</strong> consi<strong>de</strong>ração<br />

os custos dos equipamentos (capital fixo) a ser<strong>em</strong> adquiridos <strong>em</strong> cada tecnologia<br />

específica e os custos <strong>de</strong> manutenção, operação, <strong>de</strong> insumos no tratamento e o<br />

custo da energia. Neste estudo não foram consi<strong>de</strong>rados os custos <strong>de</strong> infraestrutura<br />

<strong>para</strong> implantação ou adaptação <strong>para</strong> receber os sist<strong>em</strong>as <strong>de</strong> reúso como possíveis<br />

tanques pulmão, tubulações e conexões <strong>para</strong> levar o efluente até a estação <strong>de</strong> reúso<br />

e aos pontos <strong>de</strong> consumo. Custos secundários <strong>de</strong> manutenção e consumo <strong>de</strong><br />

energia <strong>de</strong>sta infraestrutura também não foram consi<strong>de</strong>rados.<br />

A metodologia <strong>para</strong> o levantamento dos custos envolvidos <strong>em</strong> cada it<strong>em</strong> do<br />

tratamento é apresentada como segue:<br />

• Capital fixo: o custo dos equipamentos foi obtido através <strong>de</strong> consulta às<br />

<strong>em</strong>presas fornecedoras das <strong>tecnologias</strong> <strong>de</strong>ste estudo e a <strong>em</strong>presas parceiras<br />

indicadas por estas. Foram levadas <strong>em</strong> consi<strong>de</strong>ração as características do<br />

efluente tratado, os dados obtidos nos ensaios <strong>de</strong> bancada <strong>para</strong> cada<br />

tecnologia e uma vazão contínua <strong>de</strong> projeto <strong>de</strong> 2,5 m 3 /h, que compreen<strong>de</strong> as<br />

<strong>de</strong>mandas diárias do processo <strong>de</strong> pintura, torres <strong>de</strong> resfriamento e lavag<strong>em</strong><br />

<strong>de</strong> piso industrial;<br />

• Depreciação: o t<strong>em</strong>po <strong>de</strong> <strong>de</strong>preciação utilizado <strong>para</strong> o capital fixo investido foi<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>z anos, que, segundo PETERS e TIMMERHAUS (1991), é o t<strong>em</strong>po<br />

usualmente aplicado <strong>para</strong> estações <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> efluentes;<br />

• Custo <strong>de</strong> manutenção: o custo <strong>de</strong> manutenção <strong>de</strong> bombas; tubulações e<br />

acessórios (manômetros, medidores <strong>de</strong> vazão, entre outros) e tanques e<br />

reservatórios foram obtidos segundo PETERS e TIMMERHAUS (1991), que<br />

são apresentados por meio <strong>de</strong> percentuais sobre o valor do capital fixo;<br />

• Custo <strong>de</strong> operação: Para a estação <strong>de</strong> coagulação/floculação serão<br />

necessários dois operadores <strong>para</strong> o controle ficando 100% <strong>de</strong> suas jornadas<br />

<strong>de</strong> trabalho diária <strong>de</strong>stinada à operação da estação. Para a estação <strong>de</strong><br />

osmose reversa foi locado um operador com 50% <strong>de</strong> sua jornada <strong>de</strong>stinada à<br />

estação e <strong>para</strong> o restante das estações <strong>de</strong> reúso se faz necessário apenas<br />

um operador ficando 20% <strong>de</strong> sua jornada <strong>de</strong>stinada à operação da estação.

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