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TRANSITIVIDADE E EFEITOS DE PODER NO BREUE MEMORIAL DOS PECADOS E COUSAS<br />

QUE PERTENCE(M) HA CÕFISSÃ, DE GARCIA DE RESENDE / Hérvickton Israel de OLIVEIRA<br />

NASCIMENTO (<strong>UFPE</strong>/PROHPOR/CAPES)<br />

obrigatório, responsável pela ação de falar; o Receptor, participante não<br />

necesserariamente obrigatório, que se constitui como uma espécie de<br />

alvo, ou, melhor dizendo, destinatário, ao qual a mensagem é dirigida;<br />

e Verbiagem, que pode ser entendida como a informação obtida por<br />

meio e a partir do processo Verbal.<br />

Os processos Existenciais são relativos ao que “existe e acontece”<br />

(FURTADO DA CUNHA & SOUZA, 2007, p. 59), possuindo<br />

apenas um participante, denominado de Existente. Esses processos<br />

se realizam através dos verbos haver e existir. Como este trabalho<br />

busca descrever uma sicronia passada, faz-se necessário esclarecer<br />

que, na história da língua portuguesa, relativamente ao seu período<br />

arcaico, o verbo existir, com valor existencial, conforme Mattos e Silva<br />

(2008, p. 14), não ocorria. O verbo então responsável por codificar o<br />

processo existencial no período arcaico da língua era o verbo haver 5 .<br />

Hoje, conforme observa a autora, “existir e mais recentemente ter vêm<br />

afastando haver das estruturas exitenciais (cf. há muita gente pobre /<br />

existe muita gente pobre / tem muita gente pobre)”.<br />

Por fim, os processos Comportamentais são aqueles responsáveis<br />

por codificar comportamentos, sejam eles psicológicos, fisiológicos<br />

ou mentais. Há uma linha tênue que separam esses processos dos<br />

processos materiais e mentais, pois são, “em parte ação, em parte<br />

sentir” (FURTADO DA CUNHA & SOUZA, 2007; GHIO &<br />

FERNÁNDEZ, 2008). Possuem, obrigatoriamente, um participante,<br />

que é Comportante, e o Behaviour, não obrigatório, responsável por<br />

estender o processo.<br />

5. Embora a LSF não tenha surgido a partir do interesse dos estudos históricos da língua, Halliday apud Ghio<br />

e Fernández (2008), reconhece a variação linguística como propriedade da língua. Como se sabe, a variação<br />

linguística pode ou não resultar na mudança. No âmbito dos estudos diacrônicos, tem-se a aplicação de teorias<br />

como o gerativismo, estruturalismo e o funcionalismo norte-americano (gramaticalização). Propõe-se, então,<br />

aqui, um estudo funcionalista sistêmico-funcional na agenda dos estudos sobre história da língua.<br />

Anais Eletrônicos - 2011 l 151

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