21.05.2014 Views

acesse o conteúdo - UFPE PPGL

acesse o conteúdo - UFPE PPGL

acesse o conteúdo - UFPE PPGL

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Sinta e<br />

xEM OCO<br />

f<br />

são aplicáveis a qualquer texto visual complexo ou multimodal.<br />

Além disso, é imprescindível considerar todos os elementos de forma<br />

integrada; não o texto verbal como “primordial” e o visual como<br />

“ilustração”, como se fossem elementos constituídos por unidades<br />

distintas. Veremos, então, como se configura cada um desses três<br />

sistemas que promovem o sentido da composição.<br />

Além da função composicional da GDV, fundamentamos<br />

nossa análise nos estudos de Kostelnick e Hasset (2003), sobre<br />

as convenções retóricas, que exercem um papel relevante nos<br />

mais variados gêneros. Portanto, no tópico a seguir, abordaremos<br />

a natureza social das convenções, o seu papel na construção dos<br />

sentidos das composições visuais e como isso se configura no âmbito<br />

das enquetes do CQ.<br />

Documentos multimodais: um mosaico de convenções<br />

O design integra uma ampla variação de códigos convencionais<br />

que estão constantemente se modificando. No entanto, a linguagem<br />

visual do design é muito mais acessível – se comparada à linguagem<br />

verbal – tanto perceptual quanto hermeneuticamente, já que é<br />

assimilada, grosso modo, intuitivamente. Por isso, não podemos<br />

escapar da presença desses códigos ou de seu poder de nos moldar<br />

culturalmente. Sobre essa questão, Kostelnick e Hasset (2003a, p.<br />

11) afirmam que o design é “inerentemente retórico”, uma vez que<br />

os designers usam seus artefatos para comunicar objetivando alcançar<br />

alguns fins. Ao mesmo tempo, advogam os autores, o design integra<br />

esses artefatos entre audiências complexas, o que ocorre, normalmente,<br />

dentro das expectativas do público, sendo, por isso, “inerentemente<br />

convencional”. Para os autores, essa linguagem convencional não<br />

276 l Anais Eletrônicos - 2011

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!