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DIVERGÊNCIAS DE TRANSITIVIDADE EM TRADUÇÕES E VERSÕES:<br />

ELAS REALMENTE EXISTEM? / Marília Gomes TEIXEIRA (<strong>UFPE</strong>/CNPq)<br />

Oração Gramática tradicional Funcionalismo<br />

She believes John<br />

Transitivo Direto.<br />

(1)A, (2)B, (3)B, (4)B, (5)A, (6)A, (7)A, (8)B,<br />

(9)A, (10)A. (grau 6)<br />

Ela acredita em João.<br />

Transitivo Indireto.<br />

(1)A, (2)B, (3)B, (4)B, (5)A, (6)A, (7)A, (8)B,<br />

(9)A, (10)A. (grau 6)<br />

Quadro 5. Análise da transitividade do verbo “to believe” (acreditar) pela GT e pelo<br />

Funcionalismo norte-americano.<br />

5) Eu gosto de ouvir música.<br />

I like listening to music.<br />

O verbo “ouvir”, em português, não rege complemento formado<br />

de preposição, sendo assim, transitivo direto. O mesmo não acontece<br />

em língua inglesa: o verbo requer obrigatoriamente a preposição “to”.<br />

O fato de ser transitivo direto na língua portuguesa acarreta, muitas<br />

vezes, uma transferência de padrão para a língua inglesa. Isto é, um<br />

falante do português, aprendiz do inglês, tende a falar “listen the music”,<br />

omitindo o “to”, porque está transferindo a estrutura de sua língua<br />

materna para a estrangeira. Embora essa correspondência seja válida<br />

algumas vezes, não se aplica a vários verbos, como neste caso. Assim,<br />

pela Gramática Tradicional o verbo “ouvir” é verbo transitivo direto<br />

e “to listen to” é verbo transitivo indireto. No Funcionalismo, temos<br />

baixa transitividade em ambas as orações (grau 4).<br />

Anais Eletrônicos - 2011 l 261

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