12.01.2015 Views

40 anos do IEL na trajetória da indústria no Brasil - CNI

40 anos do IEL na trajetória da indústria no Brasil - CNI

40 anos do IEL na trajetória da indústria no Brasil - CNI

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

88. Capas <strong>do</strong> I, II e III Pl<strong>a<strong>no</strong>s</strong><br />

Básicos de Desenvolvimento<br />

Científico e Tec<strong>no</strong>lógico<br />

(PBCDT)<br />

89. Matéria <strong>da</strong> revista Fatos<br />

e Fotos sobre a Base Espacial<br />

<strong>da</strong> Barreira <strong>do</strong> Infer<strong>no</strong>, Natal,<br />

RN. Programa de pesquisas<br />

metereológicas <strong>da</strong> Comissão<br />

Nacio<strong>na</strong>l de Ativi<strong>da</strong>des<br />

Espaciais (CNAE), 14 de maio<br />

de 1966<br />

crescimento acelera<strong>do</strong> <strong>da</strong>s matrículas <strong>no</strong>s diversos<br />

cursos, o que fez com que fossem coloca<strong>do</strong>s anualmente<br />

milhares de técnicos à disposição <strong>do</strong> merca<strong>do</strong><br />

de trabalho.<br />

Por sua vez, o <strong>IEL</strong> visava estimular a produção de<br />

conhecimento tec<strong>no</strong>lógico e científico mediante o<br />

fi<strong>na</strong>nciamento direto <strong>da</strong>s pesquisas e <strong>do</strong>s pesquisa<strong>do</strong>res,<br />

e a co-utilização de instalações físicas e equipamentos.<br />

Nesse contexto, surgiram os cursos integra<strong>do</strong>s<br />

que, realiza<strong>do</strong>s em parceria com o Ministério<br />

<strong>da</strong> Educação, tinham como objetivo o trei<strong>na</strong>mento<br />

de estu<strong>da</strong>ntes <strong>do</strong>s últimos perío<strong>do</strong>s letivos. Os cursos<br />

<strong>da</strong>s universi<strong>da</strong>des que participaram <strong>do</strong> programa<br />

– Universi<strong>da</strong>de Federal de São Carlos (UFSCar), Universi<strong>da</strong>de<br />

Federal <strong>da</strong> Paraíba (UFPb) e Universi<strong>da</strong>de<br />

Federal de Santa Catari<strong>na</strong> (UFSC) – se tor<strong>na</strong>riam, posteriormente,<br />

referências <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>is e inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>is<br />

<strong>no</strong>s respectivos campos de pesquisa. 7<br />

Alter<strong>na</strong>n<strong>do</strong> suas ativi<strong>da</strong>des escolares com perío<strong>do</strong>s<br />

de trabalho, os universitários vivenciavam a roti<strong>na</strong><br />

<strong>da</strong>s empresas, as quais, por sua vez, utilizavamse<br />

<strong>do</strong>s laboratórios <strong>da</strong>s universi<strong>da</strong>des para análises,<br />

pesquisas e ensaios. Ain<strong>da</strong> nessa época, teve início<br />

a elaboração de uma base de <strong>da</strong><strong>do</strong>s sobre a parceria<br />

universi<strong>da</strong>de-indústria, com a realização de pesquisas<br />

e publicações. Apesar desses esforços e <strong>do</strong>s<br />

exemplos bem-sucedi<strong>do</strong>s de outros países, a integração<br />

universi<strong>da</strong>de-indústria <strong>no</strong> <strong>Brasil</strong> ain<strong>da</strong> tar<strong>da</strong>ria a<br />

se consoli<strong>da</strong>r.<br />

O sucesso <strong>da</strong> parceria entre as empresas <strong>do</strong> Vale<br />

<strong>do</strong> Silício e a Universi<strong>da</strong>de de Stanford deveu-se<br />

a um processo que, inicia<strong>do</strong> <strong>no</strong>s <strong>a<strong>no</strong>s</strong> 1950, tinha<br />

como objetivo central gerar i<strong>no</strong>vações científicas e<br />

tec<strong>no</strong>lógicas. Além disso, o Esta<strong>do</strong> <strong>no</strong>rte-america<strong>no</strong>,<br />

funcio<strong>na</strong>n<strong>do</strong> como um importante agente intermediário,<br />

atuava <strong>na</strong>s duas pontas: apoiava a pesquisa<br />

<strong>na</strong> universi<strong>da</strong>de e deixava à indústria a contribuição<br />

fi<strong>na</strong>nceira para o desenvolvimento de tec<strong>no</strong>logias<br />

específicas. Embora a esfera estatal promovesse a<br />

articulação entre a escola e o mun<strong>do</strong> <strong>do</strong> trabalho,<br />

grande parte <strong>do</strong> investimento ficava a cargo <strong>da</strong>s indústrias,<br />

diretamente interessa<strong>da</strong>s <strong>na</strong> qualificação<br />

origi<strong>na</strong><strong>da</strong> <strong>do</strong>s estágios e trei<strong>na</strong>mentos.<br />

Além de um desenvolvimento industrial mais tardio,<br />

outros fatores contribuíram para dificultar essa<br />

relação <strong>no</strong> <strong>Brasil</strong>: o modelo de industrialização bra-<br />

100

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!