40 anos do IEL na trajetória da indústria no Brasil - CNI
40 anos do IEL na trajetória da indústria no Brasil - CNI
40 anos do IEL na trajetória da indústria no Brasil - CNI
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
94. Presidentes general<br />
Ernesto Geisel e general João<br />
Batista Fiqueire<strong>do</strong><br />
95. Coleção Universi<strong>da</strong>de<br />
& Indústria – Mo<strong>no</strong>grafias,<br />
edita<strong>da</strong>s pelo <strong>IEL</strong><br />
Em dezembro de 1974, quan<strong>do</strong> Jacy Montenegro<br />
Magalhães 10 assumiu a superintendência, o <strong>IEL</strong> passava<br />
por dificul<strong>da</strong>des fi<strong>na</strong>nceiras, o que levou a instituição<br />
a uma revisão de sua própria estrutura, de<br />
seus projetos e, por fim, a uma reflexão sobre o seu<br />
papel. Para sa<strong>na</strong>r os problemas referentes à receita,<br />
o <strong>IEL</strong> empenhou-se <strong>na</strong> constituição de parcerias, <strong>na</strong><br />
obtenção de recursos fi<strong>na</strong>nceiros de órgãos públicos<br />
e priva<strong>do</strong>s, <strong>na</strong> oferta de cursos e prestação de serviços<br />
de pesquisa e <strong>na</strong> realização de ativi<strong>da</strong>des conjuntas<br />
com Se<strong>na</strong>i, Sesi, federações de Indústria etc.<br />
Os estágios continuavam <strong>da</strong>n<strong>do</strong> excelentes resulta<strong>do</strong>s:<br />
com eles, abriam-se perspectivas para os<br />
estu<strong>da</strong>ntes adquirirem especialização e contatos de<br />
trabalho e re<strong>no</strong>vavam-se os quadros técnicos <strong>da</strong>s<br />
empresas. Nessa época, o tema, extrapolan<strong>do</strong> as<br />
fronteiras <strong>do</strong> <strong>IEL</strong>, esquentava os debates <strong>no</strong> Congresso<br />
Nacio<strong>na</strong>l, que resultaram, em 1977, <strong>na</strong> aprovação<br />
<strong>da</strong> lei que tratava especificamente <strong>do</strong>s estágios de<br />
estu<strong>da</strong>ntes de ensi<strong>no</strong>s superior, profissio<strong>na</strong>lizante e<br />
supletivo. 11<br />
Com isso, o estágio supervisio<strong>na</strong><strong>do</strong> curricular adquiria<br />
maior relevância, uma vez que o estu<strong>da</strong>nteestagiário<br />
teria melhores chances de adquirir uma<br />
formação teórica e prática mais sóli<strong>da</strong>. No entanto,<br />
a regulamentação dessa lei só viria a acontecer cinco<br />
<strong>a<strong>no</strong>s</strong> mais tarde, com o Decreto nº. 87.497, de 18 de<br />
agosto de 1982:<br />
Considera-se estágio curricular, as ativi<strong>da</strong>des de aprendizagem<br />
social, profissio<strong>na</strong>l e cultural, proporcio<strong>na</strong><strong>da</strong>s<br />
ao estu<strong>da</strong>nte pela participação em situações reais de<br />
vi<strong>da</strong> e trabalho (...) sen<strong>do</strong> realiza<strong>da</strong> <strong>na</strong> comuni<strong>da</strong>de em<br />
geral ou junto a pessoas jurídicas de direito público ou<br />
priva<strong>do</strong>, sob a responsabili<strong>da</strong>de e coorde<strong>na</strong>ção <strong>da</strong> instituição<br />
de ensi<strong>no</strong>.<br />
Os <strong>a<strong>no</strong>s</strong> de prosperi<strong>da</strong>de <strong>do</strong> país haviam contribuí<strong>do</strong><br />
para fomentar o surgimento de livros e revistas<br />
sobre temas candentes, crian<strong>do</strong>-se um clima<br />
de euforia editorial. Seguin<strong>do</strong> essa tendência, o <strong>IEL</strong>,<br />
além de promover seminários e estu<strong>do</strong>s, iniciou a<br />
elaboração de uma série de publicações. E, por meio<br />
de parcerias com instituições de ensi<strong>no</strong> superior, realizaram-se<br />
estu<strong>do</strong>s sobre características e tendências<br />
<strong>da</strong> conjuntura econômica e social que implicavam,<br />
ou poderiam implicar, entraves ao desenvolvimento<br />
industrial <strong>do</strong> país. Nessa época, o presidente <strong>da</strong> <strong>CNI</strong><br />
era Domício Veloso <strong>da</strong> Silveira, que permaneceu <strong>no</strong><br />
cargo de 1977 até 1980.<br />
104