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40 anos do IEL na trajetória da indústria no Brasil - CNI

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preconceitos e de interesses particulares. O Sistema <strong>CNI</strong><br />

espera ser esse locus de construção <strong>do</strong> futuro <strong>do</strong> <strong>Brasil</strong>,<br />

cujo pilar é a Educação” (<strong>CNI</strong>, 2004, p. 7).<br />

A proposta esboçava seis grandes desafios: instituir<br />

<strong>no</strong>vo marco regulatório para avaliar o desempenho<br />

<strong>da</strong>s Instituições de Ensi<strong>no</strong> Superior (IESs); implementar<br />

um processo de auto<strong>no</strong>mia <strong>no</strong> conjunto <strong>da</strong>s<br />

universi<strong>da</strong>des; desenvolver pesquisa básica e aplica<strong>da</strong>,<br />

cuja utili<strong>da</strong>de social e econômica estivesse vincula<strong>da</strong><br />

ao ”projeto de <strong>na</strong>ção”; aperfeiçoar os critérios<br />

de credenciamento e de avaliação pratica<strong>do</strong>s pelo<br />

sistema de educação superior; estabelecer padrões<br />

educacio<strong>na</strong>is compatíveis com a socie<strong>da</strong>de <strong>da</strong> informação<br />

e <strong>do</strong> conhecimento; ampliar a oferta de educação<br />

superior <strong>na</strong> área tec<strong>no</strong>lógica. No <strong>do</strong>cumento<br />

sublinhava-se a necessi<strong>da</strong>de de que se estabelecesse<br />

uma relação estreita entre conhecimento, educação<br />

e desenvolvimento.<br />

A informação e o conhecimento passaram a ser as bases<br />

fun<strong>da</strong>mentais para o desenvolvimento. A indústria<br />

vive um processo de transformação <strong>no</strong> qual os seus<br />

principais ativos deixaram de ser máqui<strong>na</strong>s e prédios<br />

e passaram a se concentrar em ativos intangíveis como<br />

capital huma<strong>no</strong>, capaci<strong>da</strong>de de executar processos e<br />

de i<strong>no</strong>var (<strong>CNI</strong>, 2004, p. 9).<br />

Além disso, em virtude <strong>da</strong> necessi<strong>da</strong>de de melhor<br />

adequar o ensi<strong>no</strong> superior às reali<strong>da</strong>des regio<strong>na</strong>is, <strong>no</strong><br />

<strong>do</strong>cumento defendia-se “a flexibilização <strong>da</strong> obrigatorie<strong>da</strong>de<br />

<strong>da</strong> Universi<strong>da</strong>de aplicar-se a Ensi<strong>no</strong>, Pesquisa e<br />

Extensão, permitin<strong>do</strong> que se dedique àquelas funções<br />

mais liga<strong>da</strong>s à sua vocação, recursos e necessi<strong>da</strong>des regio<strong>na</strong>is”.<br />

E enfatizava-se a “adequação <strong>do</strong>s conteú<strong>do</strong>s<br />

programáticos <strong>da</strong> educação superior aos requisitos <strong>da</strong><br />

socie<strong>da</strong>de <strong>do</strong> conhecimento e a dissemi<strong>na</strong>ção de uma<br />

cultura empreende<strong>do</strong>ra em to<strong>do</strong>s os níveis educacio<strong>na</strong>is”<br />

(<strong>CNI</strong>, 2004, p. 26; 35).<br />

No que concerne à implementação de padrões<br />

educacio<strong>na</strong>is compatíveis com a socie<strong>da</strong>de <strong>da</strong> informação<br />

e <strong>do</strong> conhecimento, a <strong>CNI</strong> reafirmou a necessi<strong>da</strong>de<br />

<strong>da</strong> interação empresa-universi<strong>da</strong>de, por meio<br />

<strong>da</strong> implantação de incuba<strong>do</strong>ras <strong>na</strong>s universi<strong>da</strong>des,<br />

<strong>da</strong> oferta de estágio e <strong>da</strong> geração de conhecimento<br />

volta<strong>do</strong> para a i<strong>no</strong>vação tec<strong>no</strong>lógica e para a gestão<br />

empresarial. Para a ampliação <strong>da</strong> oferta de educação<br />

superior a distância, os industriais prontificaram-se a<br />

apoiar o MEC <strong>na</strong> construção <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong>de Aberta<br />

<strong>do</strong> <strong>Brasil</strong>.<br />

Em 2005, a <strong>CNI</strong> publicou o Mapa Estratégico <strong>da</strong><br />

Indústria: 2007-2015, 27 <strong>no</strong> qual era proposto um sis-<br />

130. Presidente Arman<strong>do</strong><br />

Monteiro Neto entrega ao<br />

ministro <strong>da</strong> Educação, Tarso<br />

Genro, propostas <strong>do</strong> setor<br />

produtivo para a reforma <strong>do</strong><br />

ensi<strong>no</strong> superior<br />

Fotografia, <strong>no</strong>vembro de 2004<br />

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