40 anos do IEL na trajetória da indústria no Brasil - CNI
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O <strong>IEL</strong> – Instituto Euval<strong>do</strong> Lodi chega à maiori<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s <strong>40</strong> <strong>a<strong>no</strong>s</strong> sen<strong>do</strong> o elo <strong>do</strong> Sistema <strong>CNI</strong> – Confederação<br />
Nacio<strong>na</strong>l <strong>da</strong> Indústria, que está com um grande desafio atual <strong>da</strong> indústria brasileira em suas mãos. Hoje, enquanto<br />
algumas empresas <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>is apresentam excelência inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l, muitas não estão sequer inseri<strong>da</strong>s<br />
<strong>no</strong> processo para atingi-la, não i<strong>no</strong>vam nem desenvolvem ações <strong>na</strong> área de tec<strong>no</strong>logia, não estu<strong>da</strong>m o merca<strong>do</strong><br />
nem praticam a administração estratégica. Mas não se pode ancorar a eco<strong>no</strong>mia de um país ape<strong>na</strong>s <strong>na</strong><br />
eficiência <strong>da</strong>s grandes corporações. Se as peque<strong>na</strong>s e micro empresas que giram em tor<strong>no</strong> <strong>da</strong>s grandes não se<br />
modernizarem, a geração de emprego e de benefícios para o entor<strong>no</strong> será limita<strong>da</strong>.<br />
O país só poderá se desenvolver e ganhar competitivi<strong>da</strong>de neste mun<strong>do</strong> globaliza<strong>do</strong> se a maioria de suas<br />
empresas, inclusive as médias e peque<strong>na</strong>s, conseguirem avançar <strong>na</strong> capaci<strong>da</strong>de de gestão, de agregação de<br />
valor e <strong>no</strong> desenvolvimento tec<strong>no</strong>lógico. Para desenvolver o <strong>Brasil</strong>, é preciso capacitar o trabalha<strong>do</strong>r empresário<br />
de to<strong>do</strong>s os portes, de to<strong>da</strong>s as áreas e regiões <strong>do</strong> país, para levar a i<strong>no</strong>vação para dentro <strong>da</strong>s empresas.<br />
Esta foi a conclusão <strong>do</strong> Encontro Nacio<strong>na</strong>l <strong>da</strong> Indústria (E<strong>na</strong>i), promovi<strong>do</strong> pela <strong>CNI</strong> em 2008: temos de priorizar<br />
fortemente a gestão e a i<strong>no</strong>vação <strong>na</strong>s empresas.<br />
O <strong>IEL</strong> é a instituição que tem a missão, a competência e a capilari<strong>da</strong>de para empreender essa tarefa. É o<br />
instrumento de modernização <strong>da</strong> gestão empresarial brasileira; suas quatro déca<strong>da</strong>s de trajetória o lapi<strong>da</strong>ram<br />
para isso.<br />
Muitas peque<strong>na</strong>s e médias empresas ain<strong>da</strong> <strong>no</strong>rteiam suas decisões pelo que as outras <strong>do</strong> setor estão fazen<strong>do</strong>.<br />
Modernizar a gestão significa <strong>no</strong>rtear-se por elementos objetivos, informações, prospecções de merca<strong>do</strong>,<br />
diagnóstico de fragili<strong>da</strong>des e potenciais, estu<strong>do</strong>s de região, de cadeias produtivas, trabalhos que favorecem<br />
uma visão mais ampla <strong>do</strong> negócio e <strong>do</strong> setor. O <strong>IEL</strong> tem capacitação para coorde<strong>na</strong>r esses estu<strong>do</strong>s e habilitar<br />
empresas e sindicatos para a prática <strong>da</strong> administração estratégica. Não basta mais capacitar o trabalha<strong>do</strong>r operário<br />
“ensi<strong>na</strong>n<strong>do</strong>-o a pescar”, é preciso capacitar o trabalha<strong>do</strong>r empresário para que “planeje a pesca”, perceba<br />
as melhores oportuni<strong>da</strong>des e trace estratégias de merca<strong>do</strong>. A Chi<strong>na</strong> percebeu isso e está investin<strong>do</strong> pesa<strong>do</strong> <strong>no</strong><br />
aprimoramento <strong>da</strong> gestão <strong>do</strong>s negócios. Isso vai <strong>no</strong>s afetar, se não conseguirmos <strong>da</strong>r saltos nessa área.<br />
Aprimorar a gestão contribui também para elevar o desenvolvimento sindical, que é hoje imprescindível<br />
para a competitivi<strong>da</strong>de. Antes, muitas questões podiam ser resolvi<strong>da</strong>s pela negociação direta entre grandes<br />
empresas e gover<strong>no</strong>. Hoje, a eco<strong>no</strong>mia e suas cadeias produtivas são muito mais complexas, exigin<strong>do</strong> soluções<br />
que passam pela coletivi<strong>da</strong>de, pela negociação, pelo associativismo de visão ampla, não corporativa. É a<br />
orientação estratégica que os gestores capacita<strong>do</strong>s aprendem a ter.<br />
Esse grande desafio que se coloca hoje se articula perfeitamente com as ativi<strong>da</strong>des tradicio<strong>na</strong>is <strong>do</strong> <strong>IEL</strong> <strong>na</strong><br />
área de estágios e de outras ações de promoção <strong>da</strong> interação universi<strong>da</strong>de-indústria, uma vez que essas ações<br />
estimulam a i<strong>no</strong>vação <strong>na</strong>s empresas. Com mais de 100 mil estágios desenvolvi<strong>do</strong>s a ca<strong>da</strong> a<strong>no</strong> em parceria com<br />
mais de 50 mil empresas e 11 mil instituições de ensi<strong>no</strong>, logramos transformar essa prática numa forma efetiva<br />
de aperfeiçoar a formação profissio<strong>na</strong>l e oxige<strong>na</strong>r as empresas com o espírito i<strong>no</strong>va<strong>do</strong>r <strong>do</strong>s estu<strong>da</strong>ntes. O mes-